Conclusões desconhecidas


Líder da Minoria protocola sete requerimentos de informação sobre casos de corrupção no governo

Antônio Palocci, Orlando Silva, Wagner Rossi, Mário Negromonte, Carlos Lupi, Pedro Novais e Alfredo Nascimento. O que esses nomes têm em comum? Todos eles foram ministros do governo PT afastados do cargo por denúncias graves de corrupção, amplamente divulgadas pela mídia há dois anos. Hoje as conclusões das investigações são desconhecidas. O líder da Minoria, deputado Nilson Leitão (MT), apresentou sete requerimentos de informação endereçados ao Ministro de estado Chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage Sobrinho. O objetivo é saber quais foram as providências administrativas e judiciais tomadas em relação a cada um destes casos.

“Nossa preocupação também é saber se o dinheiro desviado será ressarcido aos cofres públicos”, explica o líder Nilson Leitão.  Os requerimentos solicitam também relação de nomes, cargos e lotação dos envolvidos nas denúncias que ainda ocupam cargo ou função, seja na administração direta ou indireta. “É importante ainda saber quais foram as medidas adotadas pelo governo para controlar e corrigir as falhas  para evitar que novos casos de corrupção aconteçam”, completa ele.

Antonio Palocci, então Ministro da Casa Civil multiplicou por 20 o seu patrimônio em quatro anos e comprou um apartamento de mais de 6 milhões, feito impossível de ser realizado com o salário dos cargos públicos que ocupou. Orlando Silva quando Ministro do Esporte foi afastado após um escândalo de desvio de 30 milhões a Ongs, dirigentes e aliados do PT. Wagner Rossi, respondia pelo Ministério da Agricultura quando descobriram uma série de falhas e irregularidades em contratos da pasta. Mário Negromonte, Ministro das Cidades foi acusado de saber de uma fraude que subiu em 700 milhões a mais o custo de projetos de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá em relação ao projeto inicial.

Carlos Luppi do Ministério do Trabalho e Emprego foi denunciado por matéria na Veja e acusado de usar a pasta como instrumento de extorsão com provas em vídeo e fotos de cobrança de propina. Já Alfredo Nascimento, Ministro dos Transportes, foi acusado de desvios de verbas, mais especificamente a existência de um “pedágio político” de 4% sobre o valor das faturas recebidas por parte do Comitê de Acompanhamento de Gestão de Contratos, Obras e Serviços de Engenharia e Transportes.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

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11 setembro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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