Medicina nuclear

Kaefer apresenta requerimento para discutir radioisótopos de uso médico

A oferta de produtos da medicina nuclear para diagnóstico e tratamento médicos – como a radioterapia em casos de câncer, por exemplo – poderá ser universalizada de forma a permitir que agentes privados de todas as regiões do país possam produzir e comercializar os radioisótopos de uso médico, com o controle da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) sobre a atividade.

Preocupado com a saúde dos brasileiros o deputado Alfredo Kaefer (PR), protocolou requerimento para acelerar o debate no Plenário  da Proposta de Emenda à Constituição (517/2010 de origem da PEC 100/07), que autoriza a produção, por empresas privadas, de radioisótopos para pesquisa e uso médicos, proposta é de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB/PR).

Kaefer ressalta que, a produção e a comercialização radioisótopos são essenciais para a medicina nuclear – que está sob monopólio da União.  Podem ser produzidos somente por dois órgãos estatais – o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Radioisótopos são materiais utilizados na medicina nuclear para a pesquisa e prevenção em áreas como a cardiologia, a neurologia e a oncologia. “Com uma oferta maior dos produtos nessa área, quem ganha é a saúde que poderá permitir o acesso na radioterapia, apresentando diagnósticos mais rápidos e seguros, beneficiando a população brasileira,” afirmou o deputado.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)