Exploração


Médico cubano contesta ajuda do Brasil à ditadura caribenha: “quem apoia Castro suja as mãos de sangue”

“Quem apoia o governo de Castro suja as suas mãos de sangue”, acusou o médico cubano Carlos Rafael Jorge Jimenez nesta quarta-feira (4). Brasileiro naturalizado e morador de Brasília há 12 anos, Jimenez contou detalhes da realidade cubana durante comissão geral sobre o programa Mais Médicos.

Ele pediu um basta ao apoio do governo brasileiro à ditadura de Fidel e Raúl Castro e contestou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que falou em democracia no país caribenho.

Jimenez diz não ser contra a vinda de médicos estrangeiros, mas discorda das regras estabelecidas. “Por que os médicos não ganham seus salários integralmente? Por que não têm direito a entrar e sair quando quiserem? Por que não podem pedir asilo político? Porque vêm por um convênio entre o governo do Brasil e o governo de Cuba. Senhores, basta de ditadura!”, afirmou.

Segundo o médico, os profissionais de Cuba trabalham entre 60 e 70 horas por semana e recebem cerca de R$ 60 por mês. “Eles vêm muito felizes porque aqui vão ganhar 200, 300 dólares, e o resto vai para o patrão, o explorador. Quem é o explorador? É a ditadura cubana que os explora com o convênio da senhora Dilma”, ressaltou. O valor oferecido pelo governo aos trabalhadores de outras nacionalidades é de R$ 10 mil. Os cubanos devem receber até R$ 700 e o resto será embolsado pela Organização Panamericana de Saúde (Opas) e por Cuba. O convênio do governo brasileiro e a Opas é de R$ 510 milhões.

Assista o discurso:

( Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados/ Áudio: Elyvio Blower)

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4 setembro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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