Artigo

A crise na Síria, por Luiz Nishimori

 

É com muito pesar que vejo as tristes imagens, dos acontecimentos assustadores, que destroem milhares de vidas na Síria. Embora estejamos em pleno século XXI, dor, miséria, sofrimento, tomem conta de forma tão avassaladora como vemos naquele país.
 

Segundo informações do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) indicam que 100 mil pessoas foram mortas desde março de 2011. Só nesta última quarta-feira (21/08) estima-se que mais de mil pessoas morreram, muitas delas crianças, mulheres, após bombardeio das Forças do Governo a uma área a leste da capital Damasco.
 

Momentos como este é que valorizamos o poder e a importância do Regime Democrático, o qual é composto de mecanismos pacíficos para solucionar seus conflitos internos. O que infelizmente não vem ocorrendo na Síria, especialistas em armas químicas temem desastres maiores, “Por enquanto, não estou completamente convencido porque as pessoas que estão ajudando os pacientes não estão usando roupas de proteção ou respiradores”, disse Paula Vanninen, diretora do Verifin, o Instituto Finlandês para Verificação da Convenção das Armas Químicas. Equipes da ONU especializadas em armas químicas chegaram à Síria no domingo para investigar três locais onde agentes químicos foram supostamente usados, incluindo a cidade de Khan al-Assal, no norte, onde 26 pessoas morreram em março.
 

Muito embora o governo Sírio negue as acusações, as imagens são fortes e falam por si. 6,8 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária urgente, desse número 3,1 milhões são crianças, 400 mil sírios tiveram suas casas totalmente destruídas.
 

Que a PAZ possa ser a ferramenta única na solução dos conflitos, que os chefes das nações interfiram de maneira rápida e pacífica, para que não possamos ver tanto horror e tanta guerra nos dias de hoje, pelo mundo.

 

(*) Luiz Nishimori é deputado federal pelo PSDB-PR.  (Foto: Criança síria foge com a família para países vizinhos/ Crédito: Agência da ONU para refugiados)