Facilidade ao turista
Projeto de Bruna Furlan torna obrigatória sinalização turística em inglês e espanhol
A deputada Bruna Furlan (SP) apresentou na última semana projeto de lei que torna obrigatória a sinalização turística em outros idiomas. Pela medida, as informações turísticas de responsabilidade de órgãos públicos, sejam elas em material impresso, placas interiores e exteriores, e em peças sonoras e visuais, passarão a ser expressas em português, espanhol e inglês.
Segundo a parlamentar, o turismo internacional é uma das atividades econômicas que mais geram emprego e renda em todo o mundo. Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) aponta, que no período de 2001 a 2011 cerca de 982,2 milhões de pessoas fizeram algum deslocamento internacional, movimentando 5 trilhões de dólares. “O Brasil ainda não integra o rol dos grandes destinos turísticos mundiais, apesar de nossos atrativos. Com efeito, recebemos apenas 5,4 milhões de turistas estrangeiros em 2011”, afirmou.
De acordo com a deputada, a quantidade de visitantes estrangeiros no país equivale a apenas 0,55% do fluxo turístico global, patamar mantido há uma década. Segundo Furlan, numerosos aspectos explicam o descompasso entre potencial e realidade, tais como preços elevados, más condições de segurança, infraestrutura deficiente e divulgação inadequada. “Pesquisas efetuadas com turistas estrangeiros revelam, porém, que a sinalização deficiente é uma das mais frequentes queixas daqueles que nos visitam. De fato, os viajantes estrangeiros ressentem-se da dificuldade de obter informações claras e precisas em placas de sinalização, materiais impressos, sonoros e visuais”, argumentou.
Furlan destaca que o PL dará o primeiro passo para a correção de uma falha na estrutura turística do país. “A apresentação de informações úteis para os visitantes estrangeiros nos idiomas espanhol e inglês, além do português, permitirá que elas sejam compreendidas pela quase totalidade dos turistas, dada o amplíssimo conhecimento de pelo menos uma dessas línguas em todo o mundo”, justificou.
(Reportagem: Edjalma Borges/ Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília)
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