Esclarecimentos


Macris: Anatel deve explicar por que livrou operadora de pagar multa por péssimo serviço prestado

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) livrou a empresa Vivo de multa e deu mais prazo para a operadora melhorar os serviços. Diante disso, o deputado Vanderlei Macris (SP) apresentou requerimento, aprovado nesta quarta-feira (7) na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que pede informações à Anatel e à operadora sobre o assunto.

Segundo reportagem do "Estado de S.Paulo", a Vivo tinha prazo até 31 de julho para apresentar redução de 40% na quantidade de interrupções de ligações, mas a meta não foi atingida. A agência isentou a Vivo de uma multa de R$ 20 milhões pelo descumprimento de metas de qualidade da telefonia fixa do Estado de São Paulo. O órgão regulador prorrogou o prazo para que a companhia diminua em 40% a quantidade de interrupções na prestação do serviço, que se encerrava em 31 de julho deste ano, para 31 de março de 2014. A Anatel apurou que a empresa havia conseguido reduzir as falhas em 25%.
 
Em julho do ano passado, a Anatel determinou que a telefônica baixasse em 40% o número de interrupções entre 1° de agosto de 2012 e 31 de julho deste ano em relação ao verificado entre 1º de agosto de 2011 e 31 de julho de 2012. No entanto, a meta não foi cumprida.
 
A ação foi tomada logo após as sanções aplicadas às operadoras de telefonia móvel, que tiveram as vendas de novos chips suspensas por 11 dias também por conta de problemas de qualidade. Na época, a Vivo foi a única que não foi punida. Ao mesmo tempo, recebeu a ordem da agência para reduzir as quedas de ligações na telefonia fixa. À época, a Anatel tentava transmitir a imagem de maior rigor com as falhas das operadoras de telecomunicações.
 
Agora, a Vivo deverá ter a mesma meta: reduzir as falhas em 40% no período entre 1° de agosto deste ano e 31 de março de 2014, comparativamente a 1° de agosto de 2012 e 31 de março de 2013. Apesar do novo prazo, a meta para a redução das interrupções foi mantido em 40%, assim como o da multa em caso de descumprimento, de até R$ 20 milhões.
 
Como as metas costumam ser descumpridas, Macris defende maior esclarecimento à sociedade, que acaba sendo lesada pelo péssimo serviço prestado pelas operadoras de telefonia. Diante disso, considera de fundamental importância que o colegiado tome as providências necessárias para permitir a investigação dos fatos noticiados.
 
(Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: )
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7 agosto, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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