Seminário

A pedido de Barbosa, seminário discutirá política e ações em atenção ao idoso

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, nesta quarta-feira (19), requerimento do deputado Eduardo Barbosa (MG) que solicita a realização de seminário sobre o envelhecimento. O evento será realizado 1º de outubro, data em que se comemora o Dia Nacional e Internacional do Idoso. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) também assinou o pedido.

Saúde, previdência social, assistência social, direitos humanos, lazer, acessibilidade e cultura são alguns dos temas que serão debatidos no seminário. Foram convidados os representantes das pastas atinentes ao tema (ministérios e secretarias), Sociedade Brasileira de Gerontologia, academia e sociedade civil.

Segundo projeções do Fundo de Populações da ONU, “uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para uma em cada cinco por volta de 2050”, quando então haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos. Idosos somam quase 12% da população mundial. No Brasil, o número de idosos dobrou nos últimos 20 anos e já soma 23,5 milhões, segundo dados do IBGE.

O Brasil envelhece rapidamente. Conforme informou o tucano, os grandes centros urbanos, embora já apresentem um perfil demográfico semelhante ao dos países mais desenvolvidos, ainda não dispõem de uma infraestrutura de serviços que dê conta das demandas decorrentes das transformações demográficas atuais.

“Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um cenário caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias de uma população mais velha. Ou seja, como a população envelhece, os idosos desenvolvem mais doenças crônicas, e necessitam de mais consultas, exames, internações e medicamentos”, explicou Barbosa.

De acordo com o parlamentar, as necessidades em saúde têm um padrão de distribuição segundo a idade: no início, e principalmente no final da vida, apresentam mais problemas de saúde. Mas, a diferença é que as doenças dos jovens são agudas, enquanto as dos idosos são crônicas e de alto custo. Diante disso, o deputado considera fundamental o evento para discutir e sugerir políticas e ações em atenção ao idoso.

(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Alexssandro Loyola)