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Conversa com os Brasileiros: tucanos discutem saúde, educação, infraestrutura e custo de vida

Os principais problemas enfrentados pela população e a discussão sobre as soluções para essas questões continuam em debate no portal “Conversa com os Brasileiros”. Por meio do site, os cidadãos fazem perguntas e deputados, senadores e outros representantes do PSDB respondem às dúvidas. Quem quiser participar deve acessar www.conversacombrasileiros.com.br e enviar seu questionamento. Leia abaixo algumas das conversas já publicadas. 

Saúde

O deputado Marcus Pestana (MG) defende um conjunto de ações para resolver os problemas do setor. "Acreditamos que, para começar, é preciso mexer na receita. Pelo menos 10% do nosso PIB devem ser destinados para a saúde”, disse.

Segundo ele, é preciso dar ênfase absoluta à saúde da família, além de priorizar a atenção materno-infantil, saúde do idoso, hipertensão e diabete, urgências e emergências. “No nosso programa, pretendemos investir pesado na humanização e na melhoria da qualidade do atendimento e fortalecer os hospitais regionais. Queremos levar mais médicos para o interior, nas regiões mais pobres e na periferia das grandes cidades e integrar as redes estaduais”, enumerou. Por fim, o tucano sugere a criação de um call center assistencial “para diminuir a pressão desnecessária nos pontos de atendimento da atenção primária”. 

Educação

A educação precisa ser uma prioridade nacional. Essa é a avaliação do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). De acordo com ele, milhares de escolas no Brasil estão esquecidas. “Escolas sem condições de receber nossos alunos para que eles aprendam. Escolas sem tecnologia. Escolas sem professores. O primeiro desafio é tirar todas as escolas do esquecimento”, afirmou. 

Segundo o senador, a educação é o grande passaporte para o futuro. “Temos que discutir os currículos plurais, estimular os professores a se capacitarem para a nova educação e para os novos alunos que o século 21 está trazendo. E o governo federal precisa apoiar os estados e municípios com a complementação dos salários dos professores. Os professores merecem remunerações melhores que, infelizmente, sozinhos, estados e municípios não têm como viabilizar."

Infraestrutura

Na opinião do deputado César Colnago (ES), o sucateamento da infraestrutura brasileira traz grandes prejuízos à economia. "Com estradas, aeroportos, ferrovias e portos sucateados, o Brasil está parado quando o assunto é infraestrutura. O sucateamento no setor gera bilhões em prejuízo ao país, e o déficit é de R$ 500 bilhões”, apontou. 

Conforme destacou, o desenvolvimento do Brasil está estrangulado porque o país não consegue suportar a demanda. Para o tucano, se obras essenciais fossem concluídas o cenário seria diferente. “O governo acusa o TCU de paralisar obras. Não é verdade. A fiscalização do órgão nos últimos cinco anos impediu um desperdício de R$ 102 bilhões dos cofres públicos. O desperdício é inaceitável, e jogar fora recursos do contribuinte em obras essenciais inacabadas chega a ser criminoso”, ressaltou. “Até agora esse tem sido um governo do anúncio: anuncia obras, mas não entrega", completou. 

Alto custo de vida

O deputado Alfredo Kaefer (PR) declarou que a reforma tributária é essencial para o Brasil. O parlamentar destacou três pontos básicos para a mudança: reduzir a carga tributária, eliminar a quantidade de impostos e distribuir melhor a arrecadação.  "Com certeza precisamos fazer a reforma tributária. E faremos. Não suportamos 36% de imposto sobre o PIB (tudo que produzimos). Num país emergente como o Brasil, não poderia ser mais que 25%. É possível chegar nisso, mesmo que paulatinamente”, avaliou. 

Segundo ele, há dezenas de tributos que infernizam as empresas e os brasileiros. “Temos que eliminar impostos sobre consumo, comida, remédios, coisas básicas. Trocá-los por mais imposto de renda e imposto sobre patrimônio. Assim, desoneramos os pobres e tributamos mais os ricos”, destacou. 

Desenvolvimento regional

Para o deputado Sérgio Guerra (PE), é preciso elaborar políticas específicas para cada região do país, com o objetivo de promover o desenvolvimento desses locais. “Existem políticas nacionais para várias áreas, mas é preciso ter políticas para as regiões em particular. O Brasil é múltiplo. Então é preciso ter projetos para as diversas regiões brasileiras, a fim de chegar a um resultado nos diversos campos que afetam a sociedade com objetivos para curto, médio e longo prazo", explicou.

(Reportagem: Alessandra Galvão)