Rumo a 2014


 

PSDB deu mostra de sua força e de sua unidade na eleição de sua nova direção nacional, destaca ITV

A Carta de Formulação e Mobilização Política desta segunda-feira (20) destaca a realização da Convenção Nacional do PSDB no último sábado.  “O PSDB deu mostra de sua força e de sua unidade na eleição de sua nova direção nacional, no último sábado. Os militantes sufragaram em peso o nome de Aécio Neves para presidir a legenda e a presença maciça de todas as lideranças tucanas na convenção reforçou a convergência em torno da necessária união”, destaca o documento editado pelo Instituto Teotonio Vilela.”Neste reencontro, há uma nação a conquistar e um novo mundo a construir. E há, sobretudo, um caminho claro, pronto para ser trilhado”, completa o ITV. Leia abaixo a íntegra:

O PSDB deu mostra de sua força e de sua unidade na eleição de sua nova direção nacional, no último sábado. Os militantes sufragaram em peso o nome do senador Aécio Neves para presidir a legenda e a presença maciça de todas as lideranças tucanas na convenção reforçou a convergência em torno da necessária união.

Três aspectos deram a tônica do evento: a defesa e o reconhecimento das realizações tucanas, notadamente as alcançadas na gestão do presidente Fernando Henrique; as críticas contundentes aos descaminhos pelos quais o país vai seguindo sob a gestão do PT; e o descortinamento de alternativas para o futuro.

Muito do que o Brasil tem de bom hoje vem das transformações empreendidas no governo tucano (1995-2002): o fim da inflação e a estabilidade da moeda, conquistadas a partir do Plano Real; a ascensão de milhões de brasileiros ao mercado de consumo; o respeito no trato dos recursos públicos, a partir dos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal; o reconhecimento do país pelas demais nações. Em suma, tudo aquilo que representa a base do Brasil contemporâneo.

Trata-se de um programa estruturado de ações reformistas e modernizantes que ousaram enfrentar resistências no Congresso e até na sociedade com base na firme convicção de o momento exigia dos governantes coragem para mudar. A mesma coragem que não se vê na gestão atual, ocupada em construir maiorias parlamentares apenas para dar suporte a um projeto de poder.

Temos hoje um governo marcado por crescimento pífio, inflação escapando do controle, desrespeito aos princípios da ética e desmazelo com os recursos públicos, cuja melhor tradução são as centenas de obras paradas e/ou inacabadas – que não representam só desperdício de dinheiro, mas também do trabalho e do esforço de milhares de brasileiros.

A realidade é que, com improvisos, à base de truques contábeis, de remendo em remendo, o país vê-se hoje aprisionado em uma armadilha de baixo crescimento, inflação alta, exportações em declínio, desajuste das contas públicas, reduzidos investimentos, baixa produtividade, desindustrialização e um apagão logístico que sumariza nossa perda de competitividade.

Mas a convenção de sábado não se notabilizou apenas por críticas a um presente de poucas e falsas realizações e pela exaltação a um passado importante, mas cada vez mais erodido pelos descalabros posteriores. O evento também serviu para vislumbrar caminhos que o partido deve trilhar doravante, na construção de uma plataforma política clara e eleitoralmente competitiva.

Educação, saúde, segurança, gestão, infraestrutura, sustentabilidade, política externa, tudo isso está retratado em documento que o novo presidente do partido endereçou à militância tucana, deixando claro a que veio: fazer diferente do que está aí, para que o país possa melhorar. (A íntegra do documento deve ser lida aqui.)

Na educação, elevar os investimentos, desenvolver currículos adequados às realidades regionais, apoiar os professores e premiar o mérito. Na saúde, aplicar o piso mínimo de 10% da receita federal, conforme prevê a emenda constitucional n° 29, e melhorar a gestão compartilhada do sistema, com atenção especial a crianças e idosos.

Na segurança, buscar soluções inovadoras que a gravidade da situação requer, de forma a superar o atual estado de improvisos e omissões que caracterizam a participação – melhor seria dizer a falta dela – da União no enfrentamento ao crime e a seus efeitos perversos, como a disseminação das drogas, em especial do crack.

Na política externa, mais comércio e menos protecionismo. Na gestão, mais mérito e menos compadrio. Na infraestrutura, mais eficiência na aplicação dos recursos pagos pelos contribuintes e menos desperdício e marketing. E os preceitos da sustentabilidade perpassando todas as ações de governo, da compra de insumos à construção.

Em suma, na convenção de sábado o PSDB apresentou-se como é: a principal força de oposição do país, o estuário da esperança e das expectativas de milhões de brasileiros que não compactuam com o atual estado das coisas. Neste reencontro, há uma nação a conquistar e um novo mundo a construir. E há, sobretudo, um caminho claro, pronto para ser trilhado a partir de já.

(Fonte: ITV/ Foto: Alexssandro Loyola)

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20 maio, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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