Legado na presidência


 

Sérgio Guerra garantiu que o PSDB se mantivesse como principal alternativa de poder

O deputado Sérgio Guerra (PE), atual presidente nacional do PSDB, foi fundamental para manter o partido como principal alternativa de poder no Brasil, mesmo dez anos depois de ter deixado o Planalto. Prova disso é que a legenda é identificada como principal representante da oposição no Brasil.

Com seus oito governadores, o PSDB governa hoje praticamente a metade da população do Brasil. Entre os estados sob a gestão tucana estão: São Paulo, Minas Gerais, Pará, Alagoas, Goiás, Tocantins, Roraima e Paraná. Na Câmara e no Senado, o partido possui a terceira maior bancada: 49 deputados e 12 senadores em exercício.

Nas eleições de 2012, Sérgio Guerra comemorou o excelente desempenho da legenda nas urnas: 712 prefeitos eleitos e 5.247 novos vereadores nas câmaras municipais.

Com esse resultado, o PSDB consolidou-se como a segunda sigla que conquistou mais prefeituras, elegendo o maior número de prefeitos São Paulo, Minas Gerais, Acre, Pará, Paraná e Roraima.

O crescimento se deu em regiões formadoras de opinião e em capitais estratégicas do Norte e Nordeste.

“Verificamos avanços da legenda em áreas em que tínhamos dificuldade. Esse resultado ajudará o partido a chegar mais competitivo na sucessão de 2014”, avaliou o parlamentar.

Cumprindo o quarto mandato como deputado federal pelo estado de Pernambuco, senador entre 2003 e 2011, Sérgio Guerra, na Câmara, é titular nas Comissões de Finanças e Tributação e do Mercosul.

Tem uma longa trajetória na vida pública. Em 2007, foi eleito presidente nacional do PSDB, em substituição ao colega Tasso Jereissati, cargo que ocupa há quase seis anos.

Defensor do legado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, assegurou o resgate da herança bendita deixada pelo governo do PSDB, que vinha sendo apropriada pelos petistas.

Na legenda, coordenou as duas últimas campanhas presidenciais tucanas: a de Geraldo Alckmin, em 2006, e a de José Serra, em 2010.

Atuação – No Congresso, em meados de 2011, demonstrou firmeza ao defender a postura  da oposição, favorável à aprovação da Emenda 29, mas totalmente contrária à recriação da CPMF: o chamado imposto do cheque, que o governo federal insistia em trazer à tona com o nome de Contribuição Social da Saúde. “Há uma repulsa geral contra isso na sociedade”, afirmou Sérgio Guerra.

E foi enfático: “A consciência de todos é que o governo tem muito dinheiro, inclusive na saúde. O problema é que esse dinheiro não chega onde deve chegar. No caminho, ele se perde. E na medida em que o dinheiro se perde, a gente fica desconfiado”, denunciou.

Apoiou o julgamento do mensalão, declarando-se favorável à postura independente do Judiciário, a despeito das pressões do governo do PT: “O PSDB interpreta o julgamento do mensalão não como algo benéfico para o partido, e sim como prova de resistência de valor democrático da sociedade brasileira.”

Cesta básica – Não deixou passar em branco a tentativa da presidente Dilma Rousseff de se apropriar da iniciativa do PSDB de zerar os impostos federais dos produtos da cesta básica, apenas alguns meses após impor o veto presidencial à medida.

“Esperávamos que a presidente Dilma Rousseff tivesse a humildade de se desculpar com a população brasileira por ter vetado, em setembro passado, a iniciativa do PSDB, aprovada pelo Congresso”, ressaltou.

Vigilante, protestou mais de uma vez contra o uso político e o abuso da presidente Dilma nas inúmeras convocações de cadeias nacionais de rádio e televisão. Como em março passado: “Mais uma vez, falou a candidata e não a presidente da República, que perdeu a oportunidade de explicar ao país as razões do recrudescimento da inflação que temos vivido.”

Petrobras – Em parceria com o ITV, organizou um seminário para denunciar a crise da Petrobras: “Recuperar a Petrobras é nosso desafio – PSDB: A favor do Brasil, a favor da Petrobras”.

“A má administração reduz os lucros, quebra performances e compromete os interesses nacionais”, declarou a filiados, parlamentares e especialistas, na Câmara.

E recomendou que a empresa fosse entregue a uma gerência qualificada: “O loteamento político e partidário está acabando com a empresa.”

Fortalecimento – Na esfera partidária, reforçou uma das metas para 2013: o fortalecimento da sigla.

Em fevereiro deste ano, Sérgio Guerra assinou a Resolução nº 1/13, que determina a presença de pelo menos 30% e no máximo 70% para candidaturas de cada sexo no total de vagas das chapas em todas as instâncias partidárias.

“Iniciativa que nos colocou na vanguarda no que tange aos avanços nas questões de gênero na política, contribuindo para a ampliação da participação feminina nas decisões partidárias, fortalecendo as candidaturas futuras em todas as esferas”, observou.

Prestes a transmitir a presidência da sigla ao senador tucano Aécio Neves (MG), o deputado Sérgio Guerra está confiante nos rumos do PSDB.

“O resultado eleitoral obtido pela legenda nas últimas eleições municipais ajudará o partido a chegar mais competitivo na sucessão de 2014”, previu.

E acrescentou: “Hoje os tucanos reconhecem e defendem seu passado. Não só os tucanos, muitos brasileiros já o fazem. E até os nossos adversários já reconhecem. A capacidade de administrar é o reconhecimento que as pessoas fazem do PSDB”.

(Da Agência PSDB/Foto: Alexssandro Loyola)

 

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17 maio, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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