Capital da modernidade
Em sessão solene, Izalci presta homenagem ao aniversário de Brasília
A Câmara realizou na manhã desta segunda-feira (22) sessão solene em homenagem ao aniversário de Brasília, que completou 53 anos no domingo. Idealizador da solenidade, o deputado Izalci (DF) homenageou a capital e resgatou sua importância para o Brasil.
O tucano lembrou a inauguração da cidade, em 21 de abril de 1960, e destacou que ela continua sendo a mais bela e moderna capital brasileira. “É, sobretudo a capital da arquitetura moderna do mundo. Em todas as faculdades de arquitetura e urbanismo do planeta, Brasília é estudada e apreciada. Só aqui no nosso país não é cultuada e reverenciada como deveria ser”, apontou.
Para Izalci, a capital não é vista no papel do desenvolvimento do país, sendo que foi a partir dela que o Brasil se integrou ao interior. Arquitetos, engenheiros, paisagistas e artistas que fizeram do Planalto Central um museu a céu aberto não são reconhecidos pelos serviços prestados.
De acordo com o tucano, Brasília precisava de um entusiasta que tivesse coragem e competência para unificar o progresso Para isso, foi preciso acabar com a divisão social que perdurava na época. “Era preciso acabar com o apartheid que dividia o país entre os ricos da praia e os pobres do interior”, lembrou.
Izalci destacou o papel do ex-presidente Juscelino Kubitschek. “Aquele que veio para nos possibilitar a oportunidade do nosso país em um só, integrando de Norte a Sul, de Leste a Oeste com a mais bela capital”, proferiu.
Ao lembrar a sua dificuldade para estudar ao chegar à nova capital, tendo que trabalhar muito para concluir os estudos, o parlamentar se vê na obrigação de retribuir investindo com seriedade na educação da cidade que o acolheu. “Transformei estas oportunidades em bandeiras e entrei para a vida pública para poder retribuir tudo aquilo que recebi e lutar por uma educação de qualidade com igualdade e oportunidade para todos”, compartilhou.
Izalci sugeriu que o reconhecimento a Brasília deve acontecer em forma de trabalho e luta para que todos tenham as mesmas oportunidades e o mesmo amor pela capital. “Amor que os nossos atuais gestores não têm tido por Brasília. Serviços públicos de qualidade, que sempre foram referência para o resto do Brasil, como educação, saúde e segurança, foram deixados de lado. Nossas quadras, museus e monumentos estão abandonados”, criticou.
(Reportagem: Edjalma Borges/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)
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