Rodovia da morte


Eduardo Azeredo participa de ato em favor da duplicação da BR-381

O deputado Eduardo Azeredo (MG) participou de manifestação contra a demora na execução de obras na BR-381, entre Belo Horizonte e o Vale do Aço. O protesto foi convocado pelos membros da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. A bancada mineira pretende acompanhar todo o processo de duplicação e implantação de melhorias na estrada, conhecida como “Rodovia da Morte”.

“Já tivemos quatro anúncios de duplicação frustrados nestes dois anos de Governo Dilma. E em 10 anos de governo do PT, nunca houve uma decisão efetiva com relação à BR-381. Ora o governo federal diz que vai fazer a concessão à iniciativa privada, ora opta por ele próprio fazer a duplicação. E o tempo vai passando sem que as obras sejam feitas”, disse Eduardo Azeredo na segunda-feira. “Os prejuízos são evidentes. A precariedade da rodovia atinge a economia mineira e, pior que isso, tira inúmeras vidas todos os anos”, completou. A manifestação aconteceu às margens da rodovia, no município de Nova União, na região Central de Minas.

O processo de duplicação do vetor norte da BR-381 já dura, pelo menos, 15 anos. Dentro do Programa Estadual de Concessão de Rodovias, implantado durante a gestão de Eduardo Azeredo no Governo de Minas, o estado executaria a duplicação entre Belo Horizonte e João Monlevade e a construção da terceira faixa até Ipatinga e em outros trechos. Para isso, o governo estadual tinha disponível, em 1998, cerca de US$ 200 milhões, oriundos da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. “A concepção era de que os recursos deveriam servir, justamente, à região onde a empresa mais atua”, explicou Azeredo.

Entretanto, o governo seguinte optou por não levar o processo adiante, devolvendo a rodovia para o Governo Federal. “Já a partir de 2003, com a chegada do PT ao poder central, essa indecisão sobre os rumos da duplicação da rodovia foi ampliada”, reforçou o deputado.

O vetor sul da BR-381, a chamada Rodovia Fernão Dias, contou com obras iniciadas pelo governador Hélio Garcia e implantadas durante os governos de Azeredo em Minas, de Mário Covas em São Paulo e de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República. Hoje, a mesma rodovia tem realidades totalmente opostas: entre Belo Horizonte e São Paulo os motoristas contam uma estrada duplicada, concedida à iniciativa privada e em boas condições; já aqueles que dependem do vetor norte da mesma BR sofrem para percorrer os cerca de 200 quilômetros entre a capital mineira e o Vale do Aço, numa estrada que tem o tráfego muito aumentado e o mesmo traçado desde a década de 60.

Como parlamentar, Eduardo Azeredo sempre acompanhou as questões envolvendo a situação da BR-381. No Senado e na Câmara, abordou diversas vezes os ministros dos Transportes – primeiro Alfredo Nascimento e depois Paulo Sérgio Passos – para questionar sobre a realização das obras de duplicação da estrada. Também participou de várias reuniões da bancada mineira para debater o assunto, seja com o Governador Antônio Anastasia, com as entidades de classe ou os usuários da rodovia.

(Da assessoria do deputado/Foto: jornal "O Tempo")

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27 março, 2013 Sem categoria, Últimas notícias Sem commentários »

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