Propaganda enganosa


Governo petista está longe de acabar com a miséria no Brasil, alertam parlamentares

A presidente Dilma Rousseff ilude a população ao dizer que acabou com a miséria no Brasil, na avaliação dos deputados Antonio Imbassahy (BA) e Antonio Carlos Mendes Thame (SP). Segundo eles, o valor mínimo de R$ 70 por mês não cobre sequer a alimentação básica definida pelo Ministério da Saúde.

Dados do jornal “Folha de S.Paulo” mostram que essa quantia não é suficiente para alimentar uma pessoa durante 30 dias. A reportagem revela que a linha oficial da miséria apontada pelo governo é baixa demais e nunca é atualizada pela inflação. Segundo a matéria, a propaganda tem contornos eleitorais para Dilma tentar a reeleição em 2014.

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 “O governo federal tem sido pródigo em fazer publicidade e anunciar planos que não acontecem. Pouco se vê execução, melhorias políticas e econômicas. É um gasto enorme, um desperdício de dinheiro público para enganar a população”, afirmou Imbassahy.

Segundo Mendes Thame, é temerário o governo dizer que está acabando com a miséria enquanto existem milhares de brasileiros vivendo em situação precária. “Dizer que já acabou com a miséria e que isso é apenas o início de um processo que vai beneficiar as classes mais pobres é algo extremamente desproporcional, descabido e extravagante”, ressaltou.

Matéria do “UOL” revela a triste situação de famílias do Piauí que precisam caçar ratos para complementar a alimentação. Em Brejinho, no município de Assunção do Piauí, é comum ver moradores colocarem armadilhas para pegar o “rato-rabudo”. Apesar de a maioria dos moradores o local ter acesso ao programa Bolsa Família, eles afirmam que o dinheiro não dá para comprar o mínimo para as refeições. A dona de casa Francisca Ramos da Silva disse à equipe de reportagem que a única carne consumida na casa dela é a de rato.

(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Divulgação/College of Computer, Mathematical & Natural Sciences/Universidade de Maryland (EUA)/ Áudio: Elyvio Blower)

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11 março, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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