Economia


 

Kaefer destaca ampliação do limite lucro presumido para R$ 72 milhões

Na véspera de perder sua eficácia, o Plenário do Senado aprovou nessa quarta-feira (27) o Projeto de Lei de Conversão nº 1 de 2013, originário das alterações feitas na Câmara dos Deputados à Medida Provisória 582 de 2012. A matéria, que segue para sanção presidencial, amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores, tributando a receita bruta em substituição às contribuições para a Previdência. 

No mesmo texto, foi incluído um dispositivo de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PR) que atualiza o limite de enquadramento de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões à receita bruta total das empresas que quiserem optar pelo lucro presumido, um regime simplificado de tributação que desburocratiza a arrecadação das médias empresas.  

O projeto de conversão traz importantes avanços que garantem a competitividade e o crescimento econômico do Brasil. É fundamental para as médias empresas brasileiras. 

Para Kaefer, o projeto reajusta o limite da receita bruta para enquadramento do lucro presumido. “Uma correção mais do que justa, já que o teto para opção pelo regime de tributação simplificado está congelado há mais de dez anos. O teto atual provoca um aumento de 8% dos custos das médias empresas e a mudança cobre apenas a inflação dos últimos dez anos. Além de ampliar o trabalho envolvido na prestação de contas à Receita Federal”, disse o parlamentar. 

Segundo o tucano, o lucro presumido beneficiará cerca de um milhão de empresas o que representa 30% das riquezas produzidas no país. Além disso, estimulam 100 mil empregos diretos com o aumento dos investimentos. “Esse aspecto do sistema Tributário Nacional facilita o desenvolvimento e competitividade das empresas brasileiras e ao mesmo tempo traz vantagens ao contribuinte”, afirmou.

O regime simplifica enormemente o cumprimento da obrigação tributária, reduzindo em muito o trabalho e os custos envolvidos na coleta e arquivo de documentos a que estão sujeitas as empresas enquadradas no regime de lucro real. Além disso, o regime diminui consideravelmente o trabalho de aferição pela Secretaria da Receita Federal do imposto devido e de fiscalização aos contribuintes.

Esse aumento do limite de enquadramento está dentro dos interesses da economia brasileira pela facilidade de operação e incentivo aos empresários, que normalmente fornecem as grandes empresas nacionais, complementando assim o ciclo econômico  com mais competitividade, movimentando a economia nacional tão combalida. Se o governo não acenar com benefícios reais, a economia continuará estagnada, produzindo Pibinhos que envergonham a nação.

(Da assessoria do deputado/Foto: )

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28 fevereiro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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