Ineficiência


Falta de rumo do governo petista gera entraves ao desenvolvimento do país, dizem tucanos

Os deputados Eduardo Azeredo (MG) e Valdivino de Oliveira (GO) apontaram nesta segunda-feira (25) erros do governo petista que se tornaram entraves para o desenvolvimento do país. A ineficiência para investir e atrair investimentos se alia, segundo os tucanos, a outros gargalos provocados pelas gestões de Lula e Dilma. Na semana passada, o senador Aécio Neves (MG) destacou em discurso o comprometimento do desenvolvimento como um dos 13 fracassos do governo petista.

“O que o PT e a presidente Dilma têm feito é gerar insegurança com intervenção na Petrobras, partidarização de órgãos de governo, pouco caso com a volta da inflação e burocracia cada vez maior. Todos esses pontos se somam ainda ao baixo investimento em infraestrutura”, enumerou Azeredo.

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O parlamentar destaca que o país teve dificuldade em obter estabilidade econômica, mas agora se vê em meio aos riscos provocados pela incompetência petista. Ele avalia que o pífio crescimento da economia nos dois últimos anos é sinal de que as coisas não vão bem. Os mais recentes dados divulgados pelo Banco Central indicam elevação de apenas 1,64% do PIB em 2012. O mercado aposta em crescimento ainda menor. Em 2011 o avanço foi de 2,7%.

Segundo Valdivino, faltam investimentos de todas as ordens. Ele afirma que nos estados e prefeituras geralmente faltam recursos e na esfera federal sobram incompetência e lentidão. Como se não bastasse, o ambiente macroeconômico causa insegurança ao setor privado e afasta as empresas.

“A redução do nível de investimentos leva a esses resultados pífios do PIB. De fato, nossa economia está estagnada com o PIBinho, enquanto economias similares à brasileira crescem a níveis muito mais elevados”, destacou. Alguns exemplos são bem próximos. Na América Latina, o México cresceu cerca de 4% no ano passado e, o Peru, 6,3%. Entre os emergentes, a China, mesmo em ritmo de desaceleração, viu sua economia crescer 7,3%.

Os parlamentares criticam a condução de Guido Mantega no Ministério da Fazenda, pois, segundo Azeredo, ele “defende o intervencionismo, costuma dar declarações desastradas e menospreza a volta da inflação”.  Inflação essa que fechou 2012 em 5,84%, bem próximo ao teto da meta, que é de 6,5%.

Até mesmo os sinais emitidos pelo governo confundem e deixam o empresariado ainda mais temoroso, comprometendo o desenvolvimento nacional. Um exemplo é a redução das taxas de energia elétrica anunciada por Dilma. Agora, a Aneel já fala em reajuste para as concessionárias. Apesar de lançar programa de concessões para reduzir os preços dos transportes, o próprio Planalto discute aumento em tarifas no maior porto do país, o de Santos.

“Há alguns anos o Brasil era um dos alvos de novos investimentos, agora já não é bem assim. Já deixou de ser um país tão interessante devido à insegurança”, lamentou Azeredo, ao destacar ser necessária uma mudança de rumo e investimentos maciços em áreas como educação e infraestrutura.

“Época” mostra como o Brasil perdeu credibilidade internacional

(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)

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25 fevereiro, 2013 Últimas notícias Sem commentários »

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