Chapéu alheio


Feldman: governo deve parar com demagogia e reduzir encargos da tarifa de energia

Dados do IBGE mostram que a queda no preço da energia em São Paulo ajudou a conter a inflação do país, de acordo com o portal “UOL”. A conta de luz teve ajuste negativo de 1,45%, ou seja, o valor caiu. Para o deputado Walter Feldman (SP), a gestão do PSDB em SP tem contribuído com o governo federal para controlar a alta dos preços.

“O Planalto tem sido ajudado pelos governos estaduais com essa política que o próprio IBGE reconhece. Então acreditamos que é hora do governo parar com demagogia e prontamente ajudar a população reduzindo os encargos das tarifas de energia, aí permitir uma margem adequada de renovação das concessões do setor elétrico”, argumentou.

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O tucano condenou a postura adotada pela presidente Dilma Rousseff de colocar nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná a culpa pela impossibilidade de reduzir a tarifa de energia em 20%, nos moldes idealizados pelo Planalto. A petista esquece que as administrações do PSDB há anos dão descontos na tarifa.

“Nós fizemos isso há muitos anos e  o PT agora revela essa intenção, mas quis, por meio da MP 579, fazer isso com o chapéu alheio, com os governos estaduais. Temos que cumprimentar aqueles governos que se rebelaram contra essa medida demagógica e populista e mostrar que o governo precisa reduzir seus encargos, e não cobrar mais dos estados brasileiros”, afirmou.

Diferentemente do que propagam os governistas, os tucanos promoveram reduções na conta de luz nos estados onde governam, beneficiando milhões de consumidores, sobretudo os de baixa renda. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, a isenção do ICMS gerou o beneficio. No Paraná, cerca de 200 mil famílias são contempladas.

O secretário de Energia de São Paulo, deputado licenciado José Aníbal, disse que a presidente Dilma quis que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná arcassem sozinhos com as despesas, já que eles isentaram a cobrança do ICMS da conta de luz das famílias de baixa renda. Segundo ele, o PT não abriu mão de nada e agora tenta responsabilizar os estados.

“Tentamos conversar e eles foram arrogantes e muito resistentes ao diálogo, o que acabou inviabilizando uma conversa onde deveria prevalecer a convergência. Essa não é uma questão para ser politizada, pois é de interesse reduzir custos para as famílias”, completou.

(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)

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7 dezembro, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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