Doença silenciosa
Proposta de Jorginho Mello combate excesso no consumo de sal, grande vilão da saúde
Projeto de lei do deputado Jorginho Mello (SC) obriga a indústria de alimentos a informar a quantidade de sódio de forma destacada nas embalagens. O objetivo da medida é controlar a quantidade de sal nos alimentos industrializados, um dos grandes vilões da saúde.
“A hipertensão tem matado muita gente no Brasil. Precisamos fazer algo que atenda a grande maioria das pessoas. O projeto dá certa tranquilidade e segurança, fazendo com que todas as embalagens destaquem a quantidade de sal”, comentou o tucano.
baixe aquiA mensagem deverá indicar o teor de sal (alto, médio ou baixo), exceto nos alimentos que o contenham naturalmente. O sódio é uma importante fonte de regulação da pressão sanguínea e sua deficiência provoca letargia, fraqueza e convulsões. No entanto, o excesso provoca hipertensão, cefaleia, parada respiratória, entre outros problemas.
Para a estudante de nutrição da UnB Indira Araújo, o projeto é importante, pois faz um alerta necessário sobre o uso do sal. “Em uma pessoa que já tem hipertensão, o sal vai agravar o problema. Aquelas que não têm, pode ser que desenvolvam no futuro. As pessoas deveriam se preocupar com a doença porque ela é silenciosa. Nesse sentido, é importante que essa informação exista, além de uma instrução também, porque muitos não sabem ler o rótulo”, ressaltou.
Dados do Ministério da Saúde informam que o brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia (uma colher de sopa), o dobro do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cinco gramas (uma colher de chá).
O bombeiro hidráulico José Bezerra não costuma olhar o rótulo dos alimentos, mas se preocupa com a saúde. “Eu não tenho o costume de ver esse tipo de coisa, mas me preocupo, até porque sei que é prejudicial para a saúde da gente”, afirmou.
Já a dona de casa Ozilma Conceição,só tem o hábito de verificar a validade do alimento, não a quantidade de sal. “Eu costumo ver as validades dos produtos, sal eu não reparo muito não, porque eu faço a comida e sei o meu gosto”, disse.
(Reportagem: Gustavo Fernandes/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower/ Vídeo: Hélio Ricardo)
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