Frente parlamentar

Política nacional para gás natural vai ampliar a produção e reduzir custos, afirma líder da Minoria

A Frente Parlamentar Mista Pró-Gás Natural se reuniu nesta terça-feira (16) para apresentar e discutir uma proposta de política nacional para o gás natural. O documento foi elaborado pelo grupo em conjunto com diversas associações produtoras de energia e indústrias do setor. Coordenador da frente, o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP) considerou o encontro produtivo. O tucano afirmou que o objetivo da política nacional é ampliar a produção e reduzir os custos do combustível.

“A reunião de hoje foi um grande avanço, com o objetivo único de oferecer oportunidades concretas para melhorar a vida das pessoas. Há um esforço de diversos deputados de várias regiões do país no sentido de mudar, incentivar, incrementar a participação do gás natural na matriz energética brasileira com mais produção e menos custo. Esse insumo pode ser estratégico para a produção e o fornecimento de energia para o país”, declarou o líder da Minoria na Câmara.

De acordo com Mendes Thame, a proposta apresentada destaca os principais problemas do setor e aponta soluções. Segundo o deputado, a aprovação da política nacional trará muitos benefícios para os consumidores. “É possível aumentar a competitividade da indústria brasileira, evitar que ela seja esmagada por produtos de qualidade inferior vindos de outros países e com isso preservar também o emprego do trabalhador brasileiro. Por isso, os ganhos são muitos”, declarou.

O tucano ressaltou que o gás natural é utilizado em diversos setores da produção industrial. “Pode diminuir o preço do gás domiciliar e do combustível para as empresas que o utilizam como insumo energético. Desde o para-brisa de um automóvel até um copo usa o gás na fabricação”, afirmou.

A frente parlamentar deve realizar audiência pública com a presença do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras para apresentar e debater a proposta, conforme sugestão dos participantes da reunião.

→ O gás natural pode ser usado na geração de energia elétrica (substituindo o carvão e o óleo combustível), como combustível automotivo (substituindo a gasolina, o etanol e o óleo diesel) e no lugar do gás de cozinha (GLP).

(Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Alexssandro Loyola)