Substâncias tóxicas
Ricardo Tripoli quer informações sobre contaminação no aeroporto de Guarulhos
A Comissão de Meio Ambiente aprovou nesta quarta-feira (22) requerimento do deputado Ricardo Tripoli (SP) pedindo ao ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República informações sobre a provável contaminação do solo do aeroporto Internacional de Guarulhos/Cumbica.
A solicitação foi feita após o tucano receber em seu gabinete várias denúncias falando que a água usada no abastecimento do bairro de Lavras, em Guarulhos, onde está localizado o aeroporto, estava ameaçada de contaminação por substâncias tóxicas.
O tucano considera a denúncia grave, levando em conta que o aeroporto é o principal e mais movimentado da América Latina. Diante da denúncia, Tripoli quer saber se há conhecimento por parte da pasta sobre a contaminação e quais providências já foram tomadas.
Segundo veiculado pela imprensa, por ser um local afastado, a região próxima ao aeroporto estaria funcionando como um cemitério químico clandestino. “Relatos indicam que caminhões lançam de suas carrocerias dejetos tóxicos e entulho, inclusive no leito dos córregos. Há mais de 20 anos a região estaria sendo utilizada como lixão clandestino por empresas que trabalham com material tóxico”, disse
Segundo informou o parlamentar, laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) mostraram que o lençol freático da região, conhecido como aquífero Cumbica, espécie de rio subterrâneo usado para obtenção de água potável, estava infectado por chumbo, bário e cromo, substâncias extremamente maléficas à saúde.
“Os efeitos das substâncias encontradas podem ser dor de cabeça, insônia, insuficiência sexual, perda de memória, elevação da pressão arterial, queda da imunidade, dores abdominais, problemas cardiovasculares e enxaqueca”, apontou o tucano.
De acordo com a Infraero, o abastecimento da água do aeroporto é feito por poços artesianos perfurados em Guarulhos. “É necessário aprofundar a discussão e saber qual é o grau de contaminação do lençol freático. Os questionamentos que propomos é fundamental para evitar uma catástrofe ambiental de maiores proporções”, concluiu.
(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Alexssandro Loyola)
Ricardo, diretamente de Guarulhos divulgando seu trabalho e incentivando ( como sempre) sua luta pela preservação do meio ambiente.
Um forte abraço
Marcia Medici