Situação crítica


Eduardo Azeredo lamenta sucateamento do Exército e vulnerabilidade nas fronteiras

O deputado Eduardo Azeredo (MG) criticou nesta terça-feira (14) a estagnação da Estratégia Nacional de Defesa (END), lançada em 2008 pelo ex-presidente Lula para promover o reaparelhamento das Forças Armadas. De acordo com o portal “G1”, o Exército está sucateado e enfrenta problemas como uso de armas ultrapassadas, equipamentos escassos e fardas de má qualidade.

A situação é tão crítica que, segundo relato de generais, o país conta munição disponível para cerca de uma hora de guerra. “Lamentavelmente o que vemos é que, passado esse tempo, muito pouco ou quase nada foi feito”, disse o tucano. Para Azeredo, os anúncios do Planalto não passam de falsas promessas. “É mais uma demonstração de que o governo do PT se faz com propaganda e não com a realidade de fatos”, ressaltou.

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De acordo com o parlamentar, essa falta de comprometimento afeta a segurança nas fronteiras, que são pontos vulneráveis para a entrada de drogas e armas. “É preciso reverter o sucateamento, a falta de recursos, de equipamentos e da renovação da frota para ter um Exército forte que possa defender os brasileiros e trabalhar em benefício das populações de fronteiras”, opinou.

“Não existe sequer munição. Vemos com preocupação que o Exército não tem sido valorizado como deveria ser pelo seu papel fundamental”, cobrou.

Segundo a reportagem, o Exército utiliza o fuzil FAL há mais de 45 anos e pelo menos 120 mil unidades teriam mais de 30 anos de uso. Carros, barcos e helicópteros são escassos nas bases militares. O Exército informa que 87% dos equipamentos nem pode ser mais usado. Nos últimos 10 anos, a parcela do produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa ficou em torno de 1,5%

(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Elyvio Blower)

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14 agosto, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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