Sem acordo

Nilson Leitão pede rapidez nas negociações com professores e debate sobre reestruturação de carreira

O deputado Nilson Leitão (MT) quer saber a posição do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a reestruturação da carreira docente e dos servidores técnicos administrativos das instituições federais de ensino. Leitão apresentou requerimento para que ambos participem de reunião de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura.

Junto com integrantes da Comissão de Educação e Cultura, o tucano participou nesta terça de reunião com a ministra para pedir agilidade nas negociações visando acabar com a greve dos docentes. De acordo com o parlamentar do PSDB, a ministra está irredutível. “Ela afirmou que o governo não vai ceder, pois não tem condição de atender o pleito na íntegra”.

Os professores das universidades federais em greve há mais de dois meses querem carreira única com a incorporação das gratificações ao vencimento salarial básico; plano de carreira de 13 níveis; piso salarial de R$ 2.329,95 para jornada de trabalho de 20hs semanais, com recomposição calculada pelo DIEESE; e recomposição salarial emergencial de 22,08%, referentes a perdas acumuladas desde 2010.

A ministra, segundo Nilson Leitão, informou que as reivindicações salariais da categoria fossem atendidas, haveria um impacto de R$ 10 bilhões no orçamento. Sem perspectiva de ver as negociações avançarem Nilson Leitão defende a realização de audiência pública para que a grave situação seja superada.

– das 59 universidades federais, 56 estão paradas.

– 34 dos 38 institutos federais de ciência e tecnologia também estão parados.

– Mais de 1 milhão de alunos são prejudicados com a greve

(Da assessoria de imprensa do deputado, com alterações)