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Kaefer: aumento da taxa de desemprego serve de alerta para reflexos negativos da desaceleração econômica

O deputado federal e membro da Executiva Nacional do PSDB, Alfredo Kaefer (PR), comentou hoje que o aumento da taxa de desemprego em locais como São Paulo e Bahia – em junho último em relação a maio deste ano – serve de alerta sobre os reflexos sociais negativos da desaceleração econômica do Brasil que vem ocorrendo desde o início do governo Dilma Rousseff, dentro de um contexto agravado pela redução também do crescimento em outros países emergentes (China, Índia etc) e desenvolvidos (Estados Unidos, europeus etc.). O número total de desocupados no Brasil é de 2,4 milhões.

O comentário do parlamentar paranaense e empresário deve-se à divulgação da pesquisa mensal feita conjuntamente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estaduais de Análise de Dados (Seade) em sete regiões metropolitanas brasileiras. Entre elas, as taxas de desemprego de São Paulo e da Bahia subiram, respectivamente, de 10,9% para 11,2% e de 17,6% para 17,9%.

O fato, segundo Kaefer, mostra que a desaceleração econômica e o aumento da taxa de desemprego estão atingindo indiferentemente estados governados pelo PSDB (SP) e pelo PT (BA), embora a dimensão e a diversidade das duas economias não possam ser comparadas. O deputado, contudo, considerou elevado o percentual de desemprego na Bahia de aproximadamente 18% quando comparado aqueles de outros estados nordestinos como, por exemplo, os de Pernambuco (10,9%) e do Ceará (9,7%) que, inclusive, registraram pequenas quedas nas suas taxas de desemprego.

O estado de Minas Gerais governado pelo PSDB é o que apresenta a menor taxa de desemprego (4,8%), enquanto as do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal são, respectivamente, de 7,2% e 12,9%. O DF também é governado pelo PT e sua taxa de desemprego só é superada pela da Bahia sob o comando de outro petista. A pesquisa não inclui o estado do Rio de Janeiro onde a economia vem sendo impulsionada, basicamente, pelos investimentos e empregos criados direta ou indiretamente pela Petrobras e outras empresas do setor.

Kaefer insiste que, apesar da pequena redução recente da arrecadação tributária pelo governo Dilma, há necessidade da adoção de medidas adicionais de maior impacto para a retomada do crescimento econômico. Ele destaca, entre elas, o adiamento do recolhimento de tributos federais pelo prazo de 90 dias para que os empresários disponham de recursos mais baratos para investir, sobretudo aqueles do setor industrial onde a desaceleração tem sido mais intensa. A FIESP também defende o adiamento só que pelo prazo de 60 dias.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

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25 julho, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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