Escândalo na Valec
Para Marco Tebaldi, faxina de Dilma é para “mascarar e enganar a opinião pública”
Investigações da Polícia Federal mostram que José Francisco das Neves, o Juquinha, ex-presidente da Valec (estatal da áres de ferrovias), permaneceu atuando no órgão mesmo após ter sido vítima da suposta “faxina” promovida pela presidente Dilma Rousseff, que, oficialmente, o tirou do cargo.
Na avaliação do deputado Marco Tebaldi (SC), a notícia exemplifica a insuficiência da “limpeza” feita pela presidente. “Isso é uma incoerência muito grande. Essa tal faxina é para mascarar e enganar a opinião pública. Mesmo após as demissões tudo continua como estava. Ela demite um ou dois e todos os outros que fazem parte do esquema continuam agindo lá dentro”, disse o deputado.
Conforme informou reportagem da “Folha de S. Paulo” desta terça-feira (10), Juquinha usava funcionários e diretores que permaneceram na estatal para fazer mudanças em documentos. Seu objetivo era tentar evitar problemas com os órgãos de controle, como o TCU (Tribunal de Contas da União) e a CGU (Controladoria-Geral da União). Ele, familiares e um sócio foram presos na semana passada pela Polícia Federal sob a suspeita de comprar imóveis para lavar dinheiro supostamente desviado da estatal. Após cinco dias preso, Juquinha foi solto na noite de segunda-feira. De acordo com a reportagem, o patrimônio dele chega a R$ 60 milhões.
(Da Agência PSDB, com alterações/Foto: Alexssandro Loyola)
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