Resultado calamitoso


Para líder do PSDB, relatório do TCU sobre contas da gestão Dilma revela incompetência gerencial

O relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo federal é um atestado da incompetência gerencial da presidente Dilma. A avaliação é do líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE). Da tribuna, o tucano destacou que a imagem de “administradora severa e competente” da petista, propagandeada durante a campanha eleitoral não se concretizou. “Os resultados até agora demonstrados oscilam entre o pífio, o ridículo e o calamitoso, dependendo do setor”, criticou. “O que afirmo não é minha opinião, mas uma conclusão extraída dos números do TCU sobre as contas do primeiro ano do governo Dilma”, acrescentou.

O relatório, entregue ao Congresso na semana passada, traz 40 recomendações e 20 ressalvas ao governo federal. Para ele, o estudo retrata uma gestão que trabalha a passos de tartaruga. “O tribunal aponta falta de planejamento generalizado e a lentidão do governo em tocar importantes projetos como as obras da Copa do Mundo e o tão festejado PAC”, apontou.

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Conforme destacou Araújo, o levantamento apontou que problemas são decorrentes das falhas na preparação e condução de projetos e da lentidão nas decisões, gerando o aumento de custos. O líder tucano ressaltou que das 92 prioridades incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano passado, pouco mais da metade, 54%, foram executadas. O deputado destacou que a atuação do Planato foi considerada “fraca” ou “muito fraca” pelo órgão. “Logo, os cidadãos vão descobrir, a partir da realidade, que o boletim escolar da presidente, de fato, deixa a desejar. Dilma, que se apresentou ao eleitorado como sendo uma gerentona, está com desempenho absolutamente medíocre justamente na expertise da gerência”, reprovou.

Araújo lembrou que esse é o nono ano consecutivo do governo do PT, e, portanto, o sétimo ano da gestão de Dilma, que já atuou como ministra de Estado. O tucano citou problemas do setor elétrico, cujo plano estratégico foi criado pela petista quando ela comandava o Ministério de Minas e Energia. “O TCU lembra que o governo nunca definiu as diretrizes sobre concessões cujos contratos vencerão em 2015. Esses contratos representam 18% de toda a geração de energia elétrica e 84% da rede básica de transmissão. O que significa que o atual quadro é de absoluta irresponsabilidade”, declarou.

(Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Francisco Maia)

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26 junho, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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