Haja incompetência
PSDB critica herança maldita de Haddad na Educação e se solidariza com universitários
Em nota à imprensa, o PSDB critica a herança maldita deixada por Fernando Haddad no MEC. “Nos últimos anos, o que vimos na Educação Federal foi muita ação de marketing e pouquíssima ação concreta”, diz trecho do documento assinado pelo presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE). A legenda cita não somente a greve que atinge 80% das universidades federais e prejudica mais de 1 milhão de alunos, mas também as falhas no Enem, as deficiências estruturais das “novas” faculdades e os baixos salários dos docentes. “O PSDB se solidariza à luta de professores e estudantes e lamenta que a educação, o bem mais elementar de uma nação, seja tratada com tamanho desprezo pelo PT”, destaca Guerra. Leia abaixo a íntegra do documento.
“Brasília – Estamos assistindo, assustados, a uma greve que atinge 80% das universidades federais e que já dura mais de 20 dias. Estima-se que mais de um milhão de alunos estejam sem aulas.
Se por um lado lamentamos a situação – sobretudo pelos prejuízos que tudo isso causa aos estudantes -, por outro precisamos dizer que ela não nos surprende.
Nos últimos anos, o que vimos na Educação Federal foi muita ação de marketing e pouquíssima ação concreta.
Quando esteve à frente do Ministério da Educação, Fernando Haddad, do PT, já havia atrapalhado a vida de milhões de jovens que queriam chegar à universidade, em razão dos sucessivos problemas registrados na aplicação das provas do Enem. Agora, o pessoal que conseguiu entrar na universidade sente as consequências da herança maldita deixada por ele na administração das federais.
Por incrível que pareça, o planejamento do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão da Universidades Federais) conseguiu ficar pior do que o do Enem.
Haddad só fez universidades no papel. Em Guarulhos (SP), por exemplo, inaugurou unidades sem salas de aula. Em Minas Gerais, o campus avançado da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha, criado em 2007, só tem um quinto de suas instalações construídas. Na Universidade Federal do ABC, os problemas de gestão e logística desestimularam os alunos. Só em 2009, a instituição registrou uma taxa de evasão de 42%, uma das mais altas do País.
Os professores reclamam dos baixíssimos salários. Há professores universitários na rede federal que recebem salários iniciais de 1 500 reais – menos do que é pago, por exemplo, a um docente da educação infantil, também no início de carreira, da rede municipal de São Paulo.
Pela falta de infraestrutura básica e em solidariedade aos professores, milhares de alunos também aderiram à greve.
O PSDB se solidariza à luta de professores e estudantes e lamenta que a educação, o bem mais elementar de uma nação, seja tratada com tamanho desprezo pelo PT.
Deputado Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB”
(Da Agência PSDB/ Foto: Wilson Dias – Agência Brasil)
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