Quadro brasileiro


Análise econômica de FHC sobre Brasil coincide com a de Alfredo Kaefer

O “Estado de S. Paulo” publica hoje (01), no seu caderno de Economia, uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na China, onde fez uma palestra promovida pelo grupo Itaú. A análise econômica feita por ele com relação ao quadro brasileiro coincide com aquela do deputado Alfredo Kaefer (PR) desde o início do governo Lula e reiterada em seu discurso no Plenário da Câmara sobre o atual, no último dia 30 de maio, e publicada no seu site e no da Liderança do PSDB na Câmara.

Em síntese, as coincidências entre as análises econômicas dos dois políticos tucanos são as seguintes:

– falta de visão estratégica dos governos petistas para o Brasil;

– a taxa de investimento brasileiro em torno de 20% do PIB é muito baixa      quando comparada com aquelas de países em desenvolvimento ou    emergentes como a China, na qual a taxa de investimento em relação ao   PIB é de aproximadamente 50%;

– os investimentos prioritários no Brasil devem ser feitos em infraestrutura,  inclusive para reduzir o custo da energia e melhorar a competitividade   brasileira que tem se reduzido frente as de vários países;

– há necessidade de mudanças tributárias e de ajustes no câmbio e nos juros   que precisam levar em consideração os riscos de possível elevação da   inflação;

Hoje, também, a mídia nacional divulga resultados de pesquisa da Fundação IBGE – órgão governamental. Houve o pior desempenho no PIB desde o primeiro trimestre de 2009, quando o Brasil também sofria os efeitos da crise econômica global iniciada em 2008 nos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,2%, no primeiro trimestre deste ano em comparação com os três últimos meses de 2011, desconsiderando-se as influências sazonais. Assim, confirma-se a previsão de Kaefer da semana passada sobre um crescimento do PIB em 2012 inferior a 3%, que só nesta semana foi admitido pelo mercado e pelo governo Dilma.

O aumento inexpressivo do PIB brasileiro deve-se às reduções do crescimento da indústria e dos investimentos que, na opinião do parlamentar e empresário, resultam, basicamente, da inexistência de políticas consistentes macroeconômicas (câmbio, juros e tributos), industrial e de comércio exterior, além das carências em infraestrutura e do custo elevado dos insumos, inclusive energéticos.

A seu ver, esses fatores responsáveis pela perda de competitividade do Brasil estão afetando mais o crescimento da economia brasileira do que o quadro internacional. Este agora está sendo agravado devido aos menores aumentos dos PIBs da China e da Índia registrados recentementes, devido às reduções de suas exportações para os países europeus, sobretudo aqueles da zona do euro.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)

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1 junho, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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