Insuficiência crônica


Sociedade precisa exigir do governo federal mais investimentos em educação, diz Rogério Marinho

“A sociedade precisa exigir um esforço maior do governo federal no investimento relativo ao PIB em educação. É vital alcançarmos 10% de investimento do PIB no setor, e isto com uma participação mais efetiva do maior arrecadador de recursos públicos: o governo federal.” A cobrança foi feita pelo deputado Rogério Marinho (RN), coordenador do PSDB na Comissão de Educação da Câmara.

Em pronunciamento, o parlamentar revelou que o governo federal só investiu, em média, 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação entre 2000 e 2010, sendo a esfera governamental que menos contribuiu para o setor neste período. Os governos municipais e estaduais aplicaram, respectivamente, 1,9% e 2,19% do PIB por ano, nesta mesma época.

Segundo o estudo realizado pela assessoria técnica do PSDB, os aportes em educação dos três níveis de governo, entre 2000 e 2012, manteve-se, na média, em 5,2% do PIB brasileiro. Ainda de acordo com parlamentar, a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) é a chance do governo federal “sair do consenso retórico para a prática e fazer valer seu discurso e a sua propaganda de prioridade para a educação”.

Para Rogério, não basta apenas aumentar a destinação de verbas, mas é preciso encontrar uma forma que aumente a participação do governo federal no investimento geral. “Precisamos checar se o governo federal reserva alguma prioridade para a educação, como o faz em seus discursos e propagandas”, reforçou.

Por fim, o deputado acrescentou que além da luta por um investimento maior e mais equilibrado, o país precisa se esforçar para aplicar com melhor qualidade o dinheiro público. “Ou seja, temos tudo por fazer: aumentar o investimento, melhorar os processos e aplicar programas e projetos em busca da correção de rumos. Ou seja, sair do atoleiro vergonhoso da falta de qualidade em que se meteu a educação nacional.”

(Da assessoria, com alterações/ )

Compartilhe:
20 abril, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *