Economia


CNI confirma previsão de Kaefer sobre crescimento insatisfatório do PIB

O alerta feito pelo deputado Alfredo Kaefer (PR) em pronunciamento nesta semana sobre o risco de o crescimento do PIB ser insatisfatório, mesmo com os sucessivos pacotes econômicos do governo Dilma, foi confirmado pelo anúncio de previsão feito ontem pela Confederação Nacional da Indústria. A CNI estima menor crescimento da indústria de transformação e, conseqüentemente, do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, ao contrário das estimativas governamentais. O prognóstico da confederação foi divulgada hoje nos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Valor Econômico”.

O parlamentar paranaense advertiu em seu discurso: “Há o risco de se perder conquistas importantes, como a responsabilidade fiscal e a capacidade de o Brasil continuar se desenvolvendo com base em taxas médias de crescimento satisfatórias e sem variações bruscas como as observadas no período de 2010 e 2011”. Hoje o “Estadão” destaca, em sua matéria, que “mesmo com a ampliação na semana passada do Plano Brasil Maior – programa do governo federal para estimular a atividade industrial -, a CNI reduziu sua estimativa de crescimento do setor em 2012, projetando mais um ano minguado”.

“Além disso, colocou em xeque a estimativa do governo de expansão de 4,5% do PIB, alegando que a atividade da economia só é robusta quando a indústria de transformação está em ascensão”. Agora, a CNI prevê um crescimento de apenas 3% do PIB, já que o “da indústria este ano será de 2,0%, um pouco acima da taxa de 1,6% registrada em 2011, mas menor do que a projeção anterior de 2,3%, apresentada no fim de 2011”.

O gerente de Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco, ressaltou que o Plano Brasil Maior é importante para a indústria, mas não é suficiente, a exemplo do que vem sendo comentado pelo deputado Alfredo Kaefer sobre a necessidade de adoção de medidas estruturais, entre elas a reforma tributária e o novo pacto federativo existentes na sua Proposta de Emenda à Constituição nº 511. O PT impediu a votação da matéria na última sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, com base me manobras regimentais. Com isso, o PT confirmou as suspeitas quanto à veracidade das promessas recentes feitas pela presidente Dilma Rousseff de que iria baixar a carga tributária sobre as atividades econômicas.

(Da assessoria do deputado, com alterações/Foto: Leonardo Prado – Ag. Câmara)

 

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13 abril, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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