Maceió está mal


Rui Palmeira cobra do Ministério das Cidades mais investimentos em saneamento básico

Em defesa de mais recursos federais para obras de saneamento básico em Alagoas, o deputado Rui Palmeira (AL) protocolou nesta quinta-feira (12) na Câmara dos Deputados requerimento de informações destinado ao Ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro. No requerimento, Rui Palmeira questiona o porquê de Maceió ser a penúltima capital do nordeste em termos de investimentos em saneamento projetados na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2 – 2011/2014).

“Nosso estado é um dos menos contemplados no conjunto de obras para saneamento previstas no PAC 2. Em termos de capitais do nordeste Maceió será a segunda com o menor investimento, o que é inaceitável. Até 2014 deveremos receber cerca de R$ 86 milhões, todos para obras tocadas pelo governo estadual. Só ganhamos de Teresina, que é a última colocada e vai receber aproximadamente R$ 74 milhões. Aracaju, que tem menos habitantes que Maceió,vai receber no total quase R$ 198 milhões para obras de saneamento. Saneamento básico é saúde e qualidade de vida, além de ser investimento vital para nosso turismo” afirmou Rui Palmeira.

Vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Rui Palmeira também pede que o Ministro informe quais ações, para além do PAC 2, o Ministério das Cidades pretende realizar em Alagoas a fim de ampliar a rede de saneamento em todo o estado. “Sabemos que a cobertura de saneamento básico é muito restrita em Alagoas e precisa ser ampliada. Em Maceió, por exemplo, necessitamos urgentemente de mais investimentos neste campo. Por isso o Ministro deverá apresentar o que mais a União pretende fazer para apoiar este trabalho em nossas cidades e em nossa capital” disse o parlamentar.

No requerimento Palmeira ainda questiona os motivos que levaram às obras de saneamento de Maceió integrantes do PAC 2 a serem gerenciadas pelo governo estadual, situação que só se repete na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Nas demais sete capitais do nordeste, os investimentos da segunda etapa do PAC no quesito saneamento básico são gerenciados por governos estaduais, prefeituras, empresas e companhias de abastecimento.

(Da assessoria do deputado/Foto: Ag. Câmara)

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12 abril, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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