Partido de posição


No início do ano legislativo, PSDB comprova coerência e capacidade de propor o melhor para o país    

“Mais do que um partido de oposição, o PSDB tem que se firmar como uma legenda de posição clara.” A declaração do deputado Bruno Araújo (PE) feita dias antes de assumir a Liderança na Câmara vem sendo executada na prática neste início do ano legislativo, como destacaram nesta segunda-feira (13) os tucanos César Colnago (ES) e Nelson Marchezan Júnior (RS). A firmeza no debate sobre as privatizações, o papel de destaque nas articulações para a votação em plenário do regime de previdência complementar para o servidor civil federal e a entrega de um plano de reengenharia administrativa do governo federal são exemplos disso.

Defender bandeiras próprias, apoiar medidas que sejam benéficas aos brasileiros e apontar os erros nas que trouxerem prejuízos ao país são princípios que nortearão a atuação da bancada. “Nossa intenção é sermos propositivos e levarmos não só essa ideia ao Planalto, mas também outras que gerem resultados positivos”, afirmou Colnago, recém-indicado primeiro vice-líder da bancada do PSDB.

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De acordo com ele, o projeto apresentado ao governo na última semana tem esse propósito. “A posição da nossa liderança é corretíssima. Para que servem 40 ministros se não há nenhum ganho prático com isso?”, questionou. Na proposta (LEIA ÍNTEGRA AQUI), o partido sugere a extinção e/ou fusão de pastas, a redução das despesas da máquina e a diminuição de postos de livre nomeação. A adoção das medidas resultaria em economia de R$ 3,3 bilhões por ano.

Para Marchezan Junior, a legenda tem mantido a coerência em sua história. Conforme destacou, quando estava no governo o PSDB promoveu transformações econômicas, estruturais e institucionais que deram as bases para o desenvolvimento e crescimento do país mesmo em momentos de adversidade no cenário internacional. Ainda de acordo com o parlamentar, quando fazia oposição ao governo Fernando Henrique, o PT criticou contra todas as mudanças e reformas, mas hoje se beneficia delas. “O PSDB não tem essa mesma linha de atuação”, comparou.

Vice-líder da bancada e da Minoria, Marchezan afirma que o partido sempre manteve uma linha ideológica e a defesa por bandeiras históricas, mas a gestão petista tenta deturpar a história. “O PSDB assume essa postura de fazer sugestões para que o país avance mais e não fique na lanterninha em relação a outras nações em desenvolvimento”, disse. Em sua avaliação, “o partido continua tranquilo, coerente e mantendo uma linha que no futuro poderá continuar se orgulhando, como hoje se orgulha de suas realizações no passado”.

(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Ag. Câmara / Áudio: Elyvio Blower)

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13 fevereiro, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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