Modelo de gestão

Luiz Nishimori comemora incentivos para pequenas empresas do Paraná

O deputado Luiz Nishimori (PR) definiu nesta sexta-feira (27) o governador do Paraná, Beto Richa, como um administrador com visão produtiva e desenvolvimentista, preocupado com os interesses da população. O tucano comemorou os incentivos concedidos aos micro e pequenos empresários pela gestão estadual. Sem os benefícios, as empresas pagariam R$ 1,52 bilhão de ICMS. Com a proposta, a previsão é que, este ano, os empresários gastem com o imposto R$ 377 milhões. Redução expressiva, na opinião do parlamentar.

De acordo com Nishimori, a medida vai gerar mais riqueza e emprego. “O estado abriu mão de arrecadar mais recurso. Isso para incentivar as micro e pequenas empresas”, afirmou. Os olhos de Richa enxergam ainda as necessidades dos grandes empreendedores. O deputado destaca o lançamento da pedra fundamental da empresa japonesa de pneus Dunlop Sumitomo Rubber, nesta sexta-feira (27), na cidade Fazenda Rio Grande.

“O governador incentiva ainda as empresas que querem se instalar no Paraná”, ponderou. Ele diz que Richa é um orgulho para o partido. Como resultado do trabalho desempenhado na unidade, o gestor tem aprovação de 74% dos paranaenses, segundo recente pesquisa.

Secretário de Fazenda do Paraná, o deputado federal licenciado Luiz Carlos Hauly, do PSDB, avalia como positiva a troca de arrecadação por benefícios. “Colhemos mais empregos, consolidamos as empresas paranaenses e contribuímos para o desenvolvimento”, apontou. A gestão local oferece isenção total para estabelecimentos que faturam até R$ 360 mil por ano, e a, a partir desse valor, a alíquota do ICMS varia de 0,67% a 3,5%.

Enquanto os tucanos mostram preocupação com o progresso, o governo federal, apesar de arrecadação recorde no ano passado (R$ 969 bilhões), caminha no sentido contrário e não isenta nenhuma faixa de faturamento. Para piorar, ele aplica alíquotas que variam de 1,25% a 3,95%, sufocando as companhias.

Hauly defende a ampliação do número de aderentes ao Simples Nacional. Ele lembra que 82% das empresas paranaenses têm faturamento que permite a inclusão no sistema especial de tributação. Criado pelo PSDB, o modelo vem sendo copiado no exterior, como informou o próprio secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, do Ministério da Fazenda, Silas Santiago.

(Reportagem: Artur Filho / Foto: Brizza Cavalcante/Agência Câmara / Áudio: Elyvio Blower)