Modelo eficiente

Redução de casos de dengue em estados administrados por tucanos mostra compromisso com população

A mobilização nos estados administrados por tucanos no combate à dengue teve resultado satisfatório no ano passado e, em 2012, o trabalho continuará na mesma linha. Prova do compromisso com a sociedade, a redução dos casos da doença chegou a 80% em Alagoas, 78% no Paraná e 77% em Minas Gerais. Como destacou o deputado Eduardo Azeredo (MG), os números comprovam que o partido prioriza a saúde pública.

“Esses números mostram que o PSDB tem administrações que pensam no futuro, diferente do governo federal”, comparou Azeredo. No estado natal dele, o governador Antonio Anastasia pretende superar o resultado e reduzir ainda mais as notificações da doença. A ideia é implantar uma força-tarefa em parceria com o Exército.

“É importante a qualificação do nosso corpo clínico, que visita as cidades em maiores dificuldades, levando equipamentos e instrumentos para reduzir a presença do mosquito e, ao mesmo tempo, aumentando o número de leitos disponíveis”, afirma Anastasia. O governador anunciou que, assim como ocorreu no ano passado, as cidades que apresentarem as melhores experiências no enfrentamento serão premiadas com veículos e tablets para uso exclusivo no enfrentamento da enfermidade.

O deputado avalia que a administração continuada na unidade federativa demonstra que o controle é primordial. “O combate à dengue em Minas tem sido permanente e vem desde as gestões anteriores, fazendo com que os casos diminuíssem de maneira significativa.”

O trabalho coletivo gerou bons resultados também em Alagoas. Foram 10,6 mil casos em 2011 contra mais de 54,2 no ano anterior. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica continua articulando as ações com os municípios. No Paraná, foram investidos cerca de R$ 5 milhões em estrutura e recursos humanos. Um comitê se reúne mensalmente para integrar vários segmentos da sociedade. A ideia é avaliar estratégias de enfrentamento.

Azeredo defende que o governo federal coordene campanhas de conscientização e disponibilize recursos aos estados. Dessa forma, os resultados serão sentidos no Brasil inteiro. Na visão do tucano, as atividades do Planalto têm sido feitas de maneira incorreta. “Há falta de recursos porque o governo federal tem feito a distribuição de forma inadequada, basta ver as últimas informações referentes ao Ministério da Integração Nacional. Não existe divisão republicana, mas uma ação político-partidária”, reprovou.

Alerta

→ Levantamento do Ministério da Saúde coletou dados de 561 municípios em outubro e novembro. Mais da metade está em risco de epidemia ou situação de alerta. São 48 cidades na primeira situação e outras 236 de sobreaviso.

(Reportagem: Djan Moreno com informações das assessorias de imprensa dos estados / Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / Áudio: Hélio Ricardo)