Desrespeito com o brasileiro


Tucano critica uso político de verbas contra enchentes e decisões tardias do Planalto

O deputado Domingos Sávio (MG) considerou um desrespeito a má distribuição de verba de prevenção contra enchentes. Dos recursos para empreendimentos iniciados em 2011, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, destinou 90% para Pernambuco. A estratégia não é uma novidade. No governo Lula, Geddel Vieira Lima (PMDB) concentrou na Bahia a grande maioria das obras e investimentos da Integração. “Mais uma vez se repete o desrespeito”, criticou. Segundo o parlamentar, a população afetada pelas chuvas sofre por causa dessa política desequilibrada.

Na visão do tucano, a situação teria sido evitada se houvesse fiscalização e o dinheiro público não fosse utilizado para atender interesses partidários. Ontem, a presidente Dilma determinou que a liberação fosse feita somente após o aval da Casa Civil. Na prática, a medida vai burocratizar a concessão da verba.

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“Isso mostra a falta de respeito do governo com o dinheiro do povo e o sofrimento das vítimas. A gestão do PT vem mantendo essa prática: é um governo falso e dissimulado, que usa o recurso para negociar apoio”, criticou.  Para ele, “o orçamento deve atender a todos os brasileiros. Porém, na administração petista, só a propaganda é para todos”.

A execução do programa de Prevenção, em 2011, não atingiu 30,6% do valor autorizado no orçamento federal, segundo “O Globo”. A dotação autorizada somava R$ 508,4 milhões, dos quais R$ 155,6 milhões foram pagos. Pernambuco e Bahia foram os que mais receberam dinheiro: R$ 34 milhões e R$ 32 milhões, respectivamente. A destinação não foca os municípios que o próprio ministério considerava prioritários, já que as 56 cidades da lista divulgada em dezembro encontravam-se nas regiões Sul e Sudeste.

Para o deputado, o mensalão foi substituído pela distribuição de ministérios aos partidos. “Isso é uma vergonha, mas é a realidade”. Em Minas, a chuva já matou seis pessoas e desalojou 2,1 milhões. Na unidade, 53 municípios decretaram situação de emergência. Ele acredita que a injusta divisão de verba é responsável pela proporção que as calamidades tomaram.

Na opinião do tucano, não adianta Dilma tentar levar todas as responsabilidades que seriam dos ministros para o gabinete da Casa Civil. Segundo ele, está na hora de mudar a maneira de administrar.  “A presidente tem trinta e tantos ministérios e não consegue despachar com todos os titulares, muito menos fiscalizar as pastas”, afirmou.

Política equivocada

→ No caso dos recursos para reconstrução de regiões atingidas, o Rio de Janeiro foi o estado que mais recebeu dinheiro em 2011, com R$ 297,9 milhões, após as tempestades que arrasaram a Região Serrana. Pernambuco ficou em segundo lugar, com R$ 94,6 milhões, à frente de estados como Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, fortemente afetados no último verão.

→ O PSDB na Câmara irá protocolar requerimentos endereçados aos ministros Fernando Bezerra (Integração Nacional) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) solicitando informações sobre os investimentos e as ações referentes à prevenção de desastres naturais.

(Reportagem: Djan Moreno / Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / Áudio: Hélio Ricardo)

Tucano critica uso político de verbas antienchentes e decisões tardias do Planalto

O deputado Domingos Sávio (MG) considerou um desrespeito com a sociedade a má distribuição dos recursos antienchentes do Ministério da Integração Nacional, que priorizou o estado do ministro Fernando Bezerra, Pernambuco, em detrimento de outras unidades. Ontem a presidente Dilma determinou que a liberação das verbas fosse feita apenas após o aval da Casa Civil para evitar a politização, o que vai tornar a liberação ainda mais demorada. Na avaliação do parlamentar, a situação teria sido evitada se houvesse uma fiscalização do Executivo e o dinheiro público não fosse utilizado em prol de interesses políticos.

00’05” “Mais uma vez se repete o desrespeito com o dinheiro do povo brasileiro e pior, com a situação de tragédia que se abate sobre as pessoas por causa das calamidades. Isso não é novidade”, criticou o tucano, ao lembrar que em 2010, os recursos haviam sido destinados prioritariamente à Bahia, estado do então ministro. Dos recursos para obras iniciadas em 2011, 90% foram destinados a Pernambuco.

A execução do programa de Prevenção, em 2011, não atingiu 30,6% do valor autorizado no orçamento federal, segundo o jornal “O Globo”. A dotação autorizada somava R$508,4 milhões, dos quais R$155,6 milhões foram pagos. Pernambuco e Bahia foram os que mais receberam dinheiro: R$ 34 milhões e R$ 32 milhões respectivamente. Só a cidade de Petrolina (PE) recebeu R$8,9 milhões. O ministro Fernando Bezerra é natural do município e já foi prefeito três vezes. A destinação dessas verbas não priorizaram as cidades que o próprio ministério considerava prioritárias, já que as 56 cidades da lista divulgada em dezembro encontravam-se nas regiões sul e sudeste.

Para Domingos Sávio, o mensalão foi substituído pela distribuição de ministérios aos partidos e grupos políticos que os usam de acordo com sua conveniência eleitoral. “02’23” a 02’33” “Isso é uma vergonha, é triste, mas é a realidade brasileira”. No estado do tucano, a chuva já matou seis pessoas e desalojou 2,1 milhões; 53 municípios decretaram situação de emergência. A distribuição dos recursos para enfrentar os problemas feita de maneira injusta, na avaliação do deputado, é uma das responsáveis pela proporção que as calamidades tomaram.

01’33” a 01’39” + 0’30” a 0’53” “Isso mostra a falta de respeito do governo com o dinheiro do povo e o sofrimento das pessoas. A gestão do PT vem mantendo essa prática, pois é um governo falso e dissimulado, que usa o dinheiro do povo brasileiro para negociar apoio”, criticou. 01’40” a 01’55” Para ele, “O orçamento deve atender a todos os brasileiros, mas no governo petista, só a propaganda é para todos”.

Na opinião do tucano, não adianta a presidente Dilma tentar levar todas as responsabilidades que seriam dos ministros para o gabinete da Casa Civil por que não confia em seus titulares. Segundo ele, está na está na hora de mudar a maneira de governar. 03’45” a 03’54” “A presidenta tem trinta e tantos ministérios e não consegue despachar com todos os ministros, muito menos fiscalizar as pastas”, afirmou o deputado. De acordo com ele, por essa razão foi possível os recursos terem sido canalizados para uma única região.

è No caso dos recursos para reconstrução de regiões atingidas, o Rio de Janeiro foi o estado que mais recebeu dinheiro em 2011, com R$297,9 milhões, após as tempestades que arrasaram a Região Serrana. Pernambuco ficou em segundo lugar, com R$94,6 milhões, à frente de estados como Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, fortemente afetados no último verão.

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4 janeiro, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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