Fraco desempenho


População pobre é prejudicada por ação habitacional petista

Os brasileiros com renda de até três salários mínimos foram os principais prejudicados pela ineficiência do governo federal para o setor de habitação. O programa “Minha Casa, Minha Vida”, lançado ainda durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e utilizado como peça publicitária na campanha de Dilma Rousseff, atingiu resultados muito distantes do prometido. Apenas 16% da meta prevista foi realizada.

A análise é parte do “Balanço Crítico” do governo Dilma, documento produzido pelo PSDB. No texto, o partido, a principal força oposicionista brasileira, verifica como a gestão federal teve desempenho fraco em uma série de áreas, como saúde, educação, segurança e outras.

O “Minha Casa, Minha Vida” registrou algum avanço para as famílias com renda em torno de seis salários mínimos – o que ocorreu principalmente devido a ações de empreendedores privados. O governo federal não soube motivar o empresariado (e também não trouxe alternativas) para contribuir na redução do déficit habitacional das famílias carentes, justamente as que mais precisariam deste tipo de incentivo.

Entre as razões que levaram à ineficiência, estão uma série de incompetências do Planalto no que se refere à gestão financeira. Em fevereiro, o ajuste fiscal fez com que o orçamento do programa perdesse R$ 5,1 bilhões. E ao longo de todo o processo, o governo sofreu dificuldades para obter terrenos em grandes cidades – o que aconteceu por uma leitura amadora do mercado. O resultado desta condição foi a construção de moradias em regiões mais afastadas, empurrando os cidadãos para longe de seus lugares de trabalho e aumentando problemas de infraesturura, trânsito, educação e outros.

(Da Agência PSDB / Foto: Agência Brasil)

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2 janeiro, 2012 Últimas notícias Sem commentários »

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