Setores abandonados


Saúde e saneamento viveram realidades pífias em 2011

A saúde, citada rotineiramente pelos brasileiros como sendo o setor onde há a maior falha no serviço público, e o saneamento, essencial para a prevenção de doenças, foram mal conduzidos neste primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff. O PSDB avalia que o governo federal investiu pouco nas duas áreas. As ações do Planalto, além de pouco acrescentarem ao que existe, acabaram por onerar ainda mais estados e municípios, que não dispõem dos mesmos recursos que estão sob poder da União.

“Vimos em 2011 o prosseguimento de um sistema implantado pelo PT que não traz vantagens aos brasileiros. Não há como um governo se sentir bem sucedido quando não proporciona uma boa rede de saúde aos seus cidadãos”, afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O partido oposicionista emitiu um documento em que analisa o primeiro ano da gestão de Dilma.

Para saúde e saneamento, Dilma exerceu uma política de continuidade em relação à gestão do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta sistemática, a presidente manteve a pouca participação do governo federal no financiamento público da saúde – o governo Lula reduziu este índice de 60% para 40%. Também prosseguiu com a rotina de poucos recursos para o orçamento e de forte tributação sobre quem quer investir. Os impostos pagos pelas empresas estaduais do setor têm valores que superam a totalidade dos investimentos. Como resultado, a universalização do saneamento patina. O ritmo atual levaria o Brasil ao índice de 100% de domicílios saneados apenas em 2060.

E, como de costume, houve em 2011 o lançamento com festa e celebração de programas para a saúde que acabaram por se mostrar apenas discursos vazios. O “Rede Cegonha” e o “Rede de Urgência e Emergência”, ambos anunciados com euforia, pouco ou nada contribuíram para a vida dos brasileiros.

(Agência PSDB/ Foto: David Ribeiro/Ag. Câmara)

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30 dezembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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