Cenário positivo


Para Vaz de Lima, lei que cria sistema complementar de previdência em SP é exemplo para o país

A lei que estabelece um sistema de previdência complementar no estado de São Paulo foi considerada exemplo para o país pelo deputado Vaz de Lima (SP). Sancionada na última semana pelo governador Geraldo Alckmin, a medida permite a criação de um cenário fiscal mais positivo, pois possibilitará reequilíbrio das contas previdenciárias do estado. O parlamentar do PSDB acredita que a iniciativa, além de inovadora, será fundamental para gerar benefícios na região.

De acordo com as novas regras, será instituído o teto do INSS (atualmente R$ 3.691,74) como limite máximo para as aposentadorias e pensões pagas pelo estado por meio do seu regime próprio de previdência dos servidores (RPPS). O funcionário que ganhar acima do teto e desejar manter seus rendimentos no período de inatividade deverá optar por participar do serviço complementar. O regime é exclusivo para os futuros servidores paulistas e será administrado pela Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo.

Play
baixe aqui

“São Paulo está de parabéns, pois avança no sentido de fazer um ajuste melhor em suas contas previdenciárias. O modelo pode servir como exemplo para outras unidades da federação”, afirmou o tucano.

Conforme explicou o deputado, o sistema adotado pela gestão tucana é ideal e se difere das propostas feitas pela gestão federal para o país. “O que se pretende é ter uma previdência complementar gerenciada pelo próprio Estado, diferente do que a União quer fazer, que é passar isso para a iniciativa privada sem nenhuma garantia para aqueles que vão contribuir”, disse.

Com o regime, os rendimentos do funcionário, a partir da aposentadoria, serão calculados com base no saldo que haverá na sua conta individual, composta pelas suas contribuições, pela parte patronal e pelos rendimentos das aplicações realizadas no mercado. Não haverá mais contribuição para a previdência na aposentadoria.

Os cálculos atuariais demonstram que, para a maioria das carreiras que ganham acima do teto do INSS, uma contribuição de 15% para a previdência complementar será suficiente para garantir que o futuro servidor tenha um benefício equivalente ao valor do seu último salário. Portanto, a parte patronal será limitada a 7,5% do valor que excede o teto do INSS, desde que haja a contribuição paritária do servidor.

(Reportagem: Djan Moreno com informações da Secretaria de Fazenda de SP/ Foto: Leonardo Prado/Ag. Câmara)

Compartilhe:
30 dezembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *