Crise financeira


Política econômica equivocada do PT provoca inflação, desemprego e baixo crescimento

A disparada da inflação, o aumento do desemprego e a diminuição no ritmo de crescimento são consequências da incompetência do governo do PT, que comanda o Brasil há nove anos, avaliaram os deputados Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Alfredo Kaefer (PR) e Vaz de Lima (SP). Os tucanos mostram preocupação com o agravamento da crise que afeta os Estados Unidos e Europa, pois o Planalto não se preparou para o cenário turbulento.

Conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (o IPCA-15), que representa prévia da inflação oficial, subiu 0,56% em dezembro, frente elevação de 0,46% em novembro. O indicador fechou 2011 acumulando alta de 6,56%, acima do teto da meta do governo: 6,5%.

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Na opinião de Mendes Thame, o PT enfrenta o surto inflacionário ao lado do desemprego por causa da medíocre política econômica adotada nos últimos anos. “Isso tudo que está acontecendo já era previsível, pelo fato de a administração federal não ter feito nada”, condenou. O tucano relembra que a sociedade esperava muito mais da gestão petista. “A gestão atual não tem uma política econômica forte, criativa, inovadora ou revolucionária.”

Para Alfredo Kaefer, a política cambial é distorcida, a taxa de juros é estratosférica e a carga tributária é altíssima, aproximando-se de 40% ao ano. “O resultado não poderia ser outro: crescimento pífio, escalada dos preços e desemprego”, avaliou. “Teremos uma série de consequências que ocasionarão em prejuízo à população.”

Vaz de Lima condena o Planalto por ignorar a crise mundial. Segundo o parlamentar, o PT deixa uma herança maldita, ao permitir o retorno da inflação – controlada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “A grande virtude do PSDB foi ter acabado com a inflação que atingia o pobre. O rico sempre tem instrumentos para se defender, diferentemente dos menos favorecidos”, avaliou.

Para piorar, como mostra “O Estado de S. Paulo”, a meta de crescimento de 5% para a economia em 2012, defendida pela presidente Dilma, pode ficar só no discurso. Previsões da área econômica do próprio governo indicam expansão em torno de 3,5%.

Alta em diversos grupos

A inflação no grupo Alimentação e Bebidas passou de 0,77% para 1,28% em dezembro, sendo a maior responsável pela alta do índice cheio, exercendo impacto de 0,30 ponto percentual sobre o IPCA-15, ou 54% da taxa.

Habitação subiu de 0,40% em novembro para 0,54%. Os artigos de vestuário passaram de 1,10% para 1,56%.

(Reportagem: Artur Filho / Foto: Paula Sholl / Áudio: Francisco Maia)

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21 dezembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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