Mudança de rumo


Emanuel Fernandes critica forma como PT conduz a economia e ressalta papel da oposição para a democracia

Em discurso no plenário, o deputado Emanuel Fernandes (SP) destacou nesta quinta-feira (8) o trabalho desempenhado como secretário de Planejamento de São Paulo, criticou a forma como o governo federal conduz a política econômica e falou do papel da oposição na democracia nacional. Fernandes volta à Câmara após dez meses na gestão Geraldo Alckmin. “Procurarei dar o melhor de mim para honrar a confiança de meus eleitores.”

No pronunciamento, o parlamentar afirmou que o Brasil não investe em mudanças para promover o desenvolvimento. “Precisamos ser um país de todos, mas também de cada um. Devemos acreditar no brasileiro.” Segundo ele, a oposição tem a responsabilidade de mostrar caminhos para o crescimento. “Seremos corresponsáveis por não rompermos com essa verdadeira marcha da insensatez e por não apontarmos o caminho.”

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Emanuel propôs agenda em que o povo não precisa seja tutelado. “Que propicie nova identidade à população. Uma pauta com os seguintes valores: todo indivíduo é livre, capaz e nasceu para brilhar. Ele é o senhor de seu destino”, apontou.

A melhora da economia e da condição de vida do povo não tem relação com a administração petista. O fortalecimento aconteceu por causa do Plano Real, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer). Os mecanismos foram implantados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Para o tucano, a demagogia petista pode castrar o espírito empreendedor e o sonho de cada cidadão. A crítica é uma referência à estratégia da atual gestão, que tenta se apropriar do legado do PSDB. O parlamentar demonstrou preocupação com a perda de competitividade e a desindustrialização nacional. “Está faltando liderança para canalizar os esforços em busca da melhoria da nossa produtividade”, disse.

O deputado criticou os “remendos” ao sistema previdenciário, eleitoral e tributário. Segundo ele, o governo é inerte em relação à previdência social. “Perdemos a oportunidade de fazer a reforma da área há 15 anos”, ponderou. “O atual grupo que está no poder trouxe o problema da previdência complementar. É um grande avanço, mas é preciso enfrentar a situação com coragem.”

(Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Leonardo Prado / Áudio: Elyvio Blower)

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8 dezembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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