Crescimento zero


Estagnação do PIB contraria expectativas ufanistas do PT sobre impacto da crise no Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento zero no terceiro trimestre de 2011 em comparação com o trimestre anterior. Os dados relativos aos meses de julho, agosto e setembro foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estagnação do PIB é consequência da queda da atividade industrial, do setor de serviços e do consumo das famílias. O resultado empurra para baixa a previsão de crescimento feita pelo governo para o ano, de 4% para 3%, bem abaixo dos 7,5% de 2010.

Os números do IBGE contrariam declarações feitas pela presidente Dilma de que a crise internacional não chegaria ao Brasil. “Mesmo com o governo alardeando que o país está protegido, o Brasil vem pagando a fatura do caos financeiro que afunda a Europa e afetou os EUA. Na área política, na sociedade e no mercado, ganha corpo a descrença em relação aos últimos meses do ano, e a perspectiva de uma recessão técnica começa a ganhar contornos de realidade”, avalia o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).

O levantamento também incluiu correções sobre os números de períodos anteriores. O crescimento do segundo trimestre em relação ao primeiro foi revisto – passou de 0,8% para 0,7%. Na mesma linha, a evolução da economia entre o trimestre final de 2010 e o primeiro de 2011 foi corrigida de 1,2% para 0,8%.

A divulgação do PIB ocorre um dia após o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgar que o preço da cesta básica ficou mais alto em 15 capitais brasileiras.

(Da Agência PSDB, com alterações)

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6 dezembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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