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Marcus Pestana aponta desafios do SUS e destaca ações tucanas que beneficiaram a Saúde

Em seminário promovido pelo PSDB-Mulher em Brasília nesta quinta-feira (17), o deputado Marcus Pestana (MG) apresentou elementos que contribuem para o ainda insuficiente desempenho do Sistema Único de Saúde. “Temos direitos amplos, recursos escassos, problemas de gestão e custos crescentes”, alertou o tucano, que é economista e comandou a Secretaria de Saúde do Governo de Minas Gerais por sete anos. No evento, o parlamentar também destacou vários avanços no SUS a partir de ações de tucanos, como o Programa Saúde da Família (PSF), o combate à aids e a política de medicamentos genéricos.

Presidente do PSDB-MG, o parlamentar relembrou também que o relator geral do capítulo social na Constituinte era José Serra; na Seguridade e Saúde, o ex-governador tucano do Pará Almir Gabriel; além do sub-relator, o atual deputado estadual Carlos Mosconi (MG). Além disso, o relator geral da Lei 8.080, que criou o SUS, foi o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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“Os sanitaristas e pensadores que idealizaram o SUS promoveram um avanço de cidadania ao construir como horizonte utópico um sistema de acesso universal, como as sociais democracias européias”, disse. Para Marcus Pestana, diante da escassez de recursos, o gestor tem que fazer escolhas. “Em Minas, privilegiamos quatro redes, tendo como matriz o programa Saúde da Família: rede do idoso, materno infantil, da urgência e emergência e de diabetes. Atenção primária de qualidade tem que ser o foco. E se não houver um bom programa de Saúde da Família não é possível gerir”, explicou.

O deputado conta que o caminho é construir uma rede nacional de atenção à saúde. “Criamos centros de saúde, com prevenção de câncer de mama e colo de útero, criando hospitais de referência com rede integrada. É um absurdo em pleno século 21 uma mulher morrer de parto, mas os dados ainda são alarmantes”, apontou.

Avanço significativo na Saúda da Família no governo FHC

4.750%
Foi o crescimento na população atendida pelo Programa de Saúde da Família entre 1994 e 2002. O número passou de 1,1 milhão para 54,8 milhões no período. Já o número de equipes passou de 328 para 16,6 mil. Cada uma delas assume a responsabilidade por um parcela da população (3,5 mil pessoas em média), geralmente na mesma comunidade onde moram. A expansão significativa do PSF foi uma das marcas do governo FHC.

(Reportagem: Laize Andrade, com informações da assessoria do deputado/ Foto: Victor Soares)

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17 novembro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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