Pobreza extrema


Projeto de erradicação da miséria em São Paulo prioriza a sociedade, avalia Macris

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta semana um termo de adesão com os 100 municípios paulistas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para a elaboração do Retrato Social. A ideia é localizar famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda mensal por pessoa não passe de R$ 70. Para o deputado tucano Vanderlei Macris (SP), quem ganha com a medida é a sociedade.

O trabalho será concluído em dezembro e terá investimento de R$ 1,3 milhão. A expectativa é identificar cerca de 300 mil famílias.

Para Macris, a iniciativa mostra que a prioridade é a qualidade de vida da sociedade, não os interesses políticos de campos opostos. “Apesar de ainda ser uma região bastante rica, SP ainda tem problemas sérios de extrema pobreza. Um programa social como esse estabelece condições mínimas de atendimento a essa camada da população”, disse.

Alckmin explica que a ação promoverá qualificação profissional, saneamento, moradia e educação, entre outros itens básicos. “Vamos unir o Bolsa Família e o Renda Cidadã num cartão só e atender as famílias que ainda estão fora do programa. Queremos chegar a crianças que estejam desnutridas, pessoas que não estejam estudando.”

Agentes do governo serão treinados em 45 dias para localizar as pessoas. O projeto garantirá o benefício individual mensal de R$ 70 a 300 mil famílias paulistas até 2014. Em 2013, o plano atingirá 480 municípios. O ciclo será completado com as 65 cidades das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

(Reportagem: Artur Filho/Foto: Paula Sholl/Áudio: Elyvio Blower)

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21 outubro, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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