Contribuição ambiental


Tucanos debatem temas da conferência Rio+20 e esperam que país avance no controle da emissão de gases

A Subcomissão Especial Rio+20, ligada à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, promoveu ontem (11) um seminário relativo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá em junho de 2012. Relator da subcomissão, o deputado Eduardo Azeredo (MG) destacou a contribuição que o Congresso dará para o debate na área de meio ambiente.

Segundo o tucano, os parlamentares podem contribuir apresentando sugestões e metas. “O Brasil tem uma boa legislação a se reconhecer. Vamos ainda ouvir pessoas em outros seminários para conhecer as sugestões apresentadas”, disse. A Rio+20 reunirá governantes, cientistas, técnicos, ONGs, movimentos sociais e políticos para discutir a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e, também, a sua vinculação com a erradicação da pobreza.

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“Haverá a participação popular. Um dos objetivos dessa subcomissão é exatamente incentivar a iniciativa de grupos que queiram contribuir para o sucesso da Rio+20”, apontou.

O deputado Ricardo Tripoli (SP) foi designado pela Frente Parlamentar Ambientalista para coordenar a elaboração de propostas voltadas ao meio ambiente urbano que serão apresentadas durante a conferência. O lançamento da Agenda Rio+20 foi realizado no último dia 9.

A agenda abordará temas como biomas, águas, energia e segurança alimentar, norteados por dois eixos básicos: a economia verde e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável.

Tripoli acredita que a Rio+20 será um evento importante para toda a nação. “Temos algumas preocupações, pois o Brasil, na penúltima conferência em Copenhague, havia prometido metas que não foram cumpridas. O país tem que apresentar resultados e propostas de continuidade, como a redução das emissões de gases do efeito estufa”, cobrou.

O tucano destacou ser fundamental alcançar esses objetivos, já que, segundo ele, elas têm impacto direto na vida do cidadão. “Respirar ar poluído compromete a saúde das pessoas. O Rio+20 vai fazer uma retrospectiva desses 20 anos que avançamos em termos de controle de emissão de gases. Será um grande debate. Espero que o Brasil contribua no que for possível”, resumiu Tripoli.

Questões regionais

→ Haverá encontros regionais nas Assembleias Legislativas e com representantes da sociedade civil sobre as questões regionais relacionadas à pauta da Rio+20. Para cada um dos temas, serão realizados a partir de setembro seminários em diversas regiões do país.  As capitais escolhidas foram: Manaus, Cuiabá, São Paulo, Recife e Porto alegre, além de um sexto encontro de fechamento em Brasília e o encontro na própria conferência, com parlamentares de todo mundo, no Rio de Janeiro. Todos os debates serão abertos ao público.

(Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Beto Oliveira/Ag. Câmara/ Áudio: Elyvio Blower)

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12 agosto, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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