Sem credibilidade


Governo tenta mascarar crise com dados do PAC, mas corrupção continua, afirmam tucanos

A gestão da presidente Dilma Rousseff vive uma crise moral, ética, e de credibilidade, na avaliação dos deputados Nelson Marchezan Júnior (RS) e Carlos Roberto (SP). Eles fazem referência à tentativa de criar uma agenda positiva usando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para esconder a paralisia do governo. A medida seria uma vacina para a onda de denúncias que derrubou integrantes do Ministério dos Transportes, como informa o jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo a reportagem, o Planalto deve aproveitar o recesso parlamentar para bater na tecla de que a crise é página virada e mostrar que as obras do PAC não foram contaminadas por superfaturamentos, além de lançar versões regionais do plano “Brasil Sem Miséria”. A presidente pediu à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, um novo balanço do programa.

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Para o deputado Marchezan, Dilma, a exemplo de seu antecessor, quer abafar os escândalos de corrupção. “É a opção do marketing. Não querem resolver a corrupção porque estão ligados. Está no DNA desta gestão”, afirmou.

O deputado Carlos Roberto destaca que o governo petista não tem mais credibilidade e a presidente segue os mesmos erros de Lula. “Não vimos absolutamente nenhuma novidade, a não ser a continuidade da corrupção. Eu penso que de novo o PT quer usar da ferramenta de fazer propaganda, de criar slogan e não resolver coisa nenhuma”, opinou. Ainda de acordo com o jornal, segundo relatório do Dnit enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), a repartição elevou o valor dos contratos feitos com dispensa de licitação em 33%, de 2009 a 2010.

(Reportagem: Artur Filho/Foto: Paula Sholl/Áudio: Kim Maia)

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19 julho, 2011 Últimas notícias Sem commentários »

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