Por que tanto temor?
PT aciona sua “velha tática de guerra” ao posar de vítima quando acusado, destaca ITV
O PT acionou ontem sua velha tática de guerra: posar de vítima quando acusado, numa atitude recorrente quando se vê acuado. Fez isso por meio de seu principal líder, o ex-presidente Lula. “A estratégia desnuda o pânico em esclarecer, de uma vez por todas, as atividades da empresa de ‘consultoria’ de Antonio Palocci. A conclusão lógica é de que só quem deve muito, teme tanto. Se chamaram o síndico, é porque as suspeitas devem estar longe de serem infundadas”, avalia o Instituto Teotônio Vilela em sua Carta de Mobilização Política de hoje. Leia abaixo a íntegra:
Demorou, mas o PT acionou ontem sua velha estratégia de guerra: posar de vítima quando acusado. E fez isso não por meio de um qualquer, mas na pessoa de seu principal líder, o ex-presidente Lula. A atitude desnuda o temor gigantesco em esclarecer, de uma vez por todas, as atividades da empresa de “consultoria” de Antonio Palocci.
O PT acusa a oposição de insuflar a crise em torno do ministro, mas são os próprios petistas que têm se ocupado em jogar gasolina no fogo. A semana começou sem novidades retumbantes sobre o enriquecimento faraônico de Palocci, mas o governo deu de ombros e acelerou: ligou trator, rolo compressor, retroescavadeira e o que mais tivesse para atropelar os oposicionistas.
Anteontem escalou ministros e governadores, além da tropa de choque de sempre no Congresso. Deve ter achado pouco e ontem dobrou a aposta. Chamou Lula e acionou Gilberto Carvalho para fazer acusações infames na velha tática do batedor de carteiras: furta e sai gritando “pega ladrão”. Conclusão lógica: só quem deve muito, teme tanto.
O governo está tentando, como sempre, turvar a compreensão do caso. Conhecido – e reconhecido – o enriquecimento do ministro, inventa agora a hipótese de que informações fiscais tenham vindo a público por meio de quebra de sigilo na prefeitura de São Paulo. De acusado, faz-se de vítima. Inverte as responsabilidades, numa tática que é recorrente no PT.
“Com esse estratagema, o governo pretende, também, transferir a crise, gerada por suspeitas acerca do aumento patrimonial de Palocci, para uma disputa no campo da política, entre governo e oposição. Na análise de governistas, isso contornaria a necessidade de explicações mais profundas do que aquelas que Palocci vai prestar à Procuradoria-Geral da República”, observa o Valor Econômico.
Os jornais mostram que o ex-presidente saiu a campo para “assumir a articulação política do Planalto” e “pedir unidade” aos petistas. Mandou sua turma ir para o “ataque”, no relato d’O Globo. Evidente que só se assume articulação daquilo que não tem comando; só se pede unidade quando ela não existe; só ordena ataque quem se sente acuado.
Antonio Palocci não tem a seu favor o benefício da dúvida. Sua experiência pública pregressa o desabona, como fica mais uma vez claro hoje com a revelação, feita pela Folha de S.Paulo, de que o responsável pela violação do sigilo de Francenildo dos Santos Costa em 2006 foi efetivamente o gabinete do então ministro da Fazenda.
Quem diz isso é a própria Caixa, em recurso apresentado em processo de indenização movido pelo caseiro: “O domínio do fato [o vazamento] pertencia ao ex-ministro da Fazenda [Palocci], apontado como mentor intelectual e arquiteto do plano, sobre o qual a Caixa não possui qualquer poder de mando. Ao contrário: é o ministro que possui poderes sobre a Caixa”.
A Lusitana rodou, e o ministro se viu de novo enredado em encrencas. Diante de um retrospecto destes, quem tem que provar o quê?
O mais incrível é que, em situação de tal gravidade, envolvendo o principal ministro do governo, a presidente da República até hoje não tenha se manifestado publicamente. Não é com silêncio e omissão que se resolvem os problemas – como, aliás, restou mais uma vez comprovado ontem na Câmara, onde governo e PT foram fragorosamente derrotados na votação do novo Código Florestal.
Segundo o Valor Econômico, com base na aprovação do Código ontem, os aliados de Dilma Rousseff consideram que com ela “funciona a tática da faca no pescoço”. Inerte, a presidente está se apequenando. A reestreia de Lula na ribalta política a fez menor ainda. A quem interessa isso?
O que parece claro é que os petistas viraram suas baterias para o oposição porque não têm convicção da lisura das atividades do ministro-chefe da Casa Civil. Tanto que, quando instados por Lula a ir para o embate, desfilaram “um rosário de reclamações sobre a ausência total de interlocução com o Planalto e com o próprio Palocci para que eles façam sua defesa”.
O que a oposição tem cobrado são esclarecimentos. Esclarecimentos que, dez dias depois de reveladas as primeiras suspeitas, até hoje ninguém deu. O que a oposição, dentro dos princípios republicanos, faz é oferecer ao ministro a oportunidade e a ocasião adequadas para explicar o caso ao público: no Congresso, onde é apropriado o questionamento, a discussão e o debate.
A permanência da dúvida só é prejudicial a Antonio Palocci, porque suscita dúvidas, permite ilações. “O que parece inquestionável é que um homem público deva prestar contas à opinião pública (…) para que a empresa Projeto, de propriedade do ministro, não possa vir a ser comparada à EPC, de PC Farias, que se apresentava como uma empresa de consultoria destinada a alimentar o esquema de corrupção do governo Collor”, escreve o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias na Folha de S.Paulo.
Se o PT viu necessidade de chamar o síndico, é porque as suspeitas devem estar longe de serem infundadas.
(Fonte: ITV)
Prezados Colegas do ITV, bom dia!!!
Pergunta-se, porque o Lulla voltou com tanto estardalhaço?
Respondo: Porque o estilo PTista é de ganhar no GRITO e neste quesito o Lulla se prima com sua oratória populista.
Na década de 80, muitos dos que hoje estão pendurados em alguma teta do poder público – Estatais, Empresas Pública, Autarquias, Fundos de Previdência das Estatais e outras para-governamentais, vinham de São Bernardo-SP para instigar as greves na CSN em Volta Redonda. A elles bastavam um caminhão de som, um microfone e poderosas caixa de som, pra sair destilando suas tradicionais mentiras.
Alegavam que a CUT naquela cidade era muito fraca e tinha que ter reforço do núcleo central da organização politico-sindical, tradicional braço eleitoreiro do PT. Mas o que os Cutistas, leia-se PTistas queriam e conseguiam era palanque para alavancar a carreira política do seu líder Lulla – no GRITO.
Argumentavam que ali seus ecos teriam audiência e publicidade por o território nacional. Me lembro que a turma do “quanto pior melhor” sempre liderada pelo seu lider mor – o Lulla – dizia que por ser um ícone da industrialização brasileira a então fragilizada estatal CSN – sempre dava “IBOPE” nos Jornais e TV.
No intuido de conseguirem estes objetivos qualquer coisa era válida, inclusive ameaçar explodir centrais termoelétricas, ação terrorista que tentaram fazer ao invadirem a sala de controle da central termoelétrica da CSN na greve de novembro 1988.
Elles precisavam arrumar um palanque e um megafone pra tentar eleger o seu lider nas eleições de 1989. Pra isto o que fizeram? Sempre fazendo ameaças incendiárias na greve de novembro 1988, ocuparam e dominaram vários pontos críticos da CSN como Altos-Fornos, Coquerias, Central Termoelétrica, Aciaria e outros.
O exército foi chamado a defender as instalações do Estado contra os vândalos terroritas da CUT vindos de São Bernardo. O resultado deste confronto todos sabemos: Vários danos ao patrimônio da CSN, prejuizos aos cofres públicos e a morte de 3 trabalhadores que o PT/CUT, como sempre, manipulavam pra conseguir seus sórdidos objetivos.
Mas, a estratégia deles – os petistas – falhou, pois o Lulla foi derrotado pelo Collor, o apeado presidente da república em 1992 sob a batuta da “ética e democracia Cutista/Petista”, porém hoje seus aliado no Senado. Claro que em algum momento da histórias elles iriam se encontrar, pois mais tarde viemos a saber que têm o DNA da corrupção.
Pois, se àquela época houve a mobilização dos caras-pintadas cuja cor predominante era o vermelho do PT, hoje já há clima pra ter um nvo movimento de mobilização de caras pintadas mas com as cores predominantes da Bandeira do Brasil e não com as cores de um partido.
Conclamo pois, o ITV a alavancar este movimento, unindo os partidos de oposição, as organizações da sociedade civil e os 45 milhões de eleitores que disseram não à continuidade do governo corrupto do ex-presidente Lulla.
Para isto vamos realizar uma grande mobilização em Brasília por ser o centro político do Brasil e vamos escolher a data do dia 7 de setembro, para também, ser o dia da idependência do povo brasileiro desta nefasta corrupção que tanto assola a nossa sociedade nos últimos 8,5 anos de governo petista.
Antônio Carlos de Araújo.