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Andreia Zito critica ausência de prefeitos em reunião da Comissão das Catástrofes com CPI da Região Serrana
A deputada Andreia Zito (RJ) criticou a ausência dos prefeitos de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis na reunião conjunta da Comissão Especial da Câmara dos Deputados criada para elaborar medidas preventivas contra catástrofes climáticas com a CPI da Região Serrana da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, realizada na última sexta-feira (20) no auditório da Alerj.
“Só o Poder Executivo municipal poderia nos trazer informações mais concretas. Eles são o termômetro do que está acontecendo na região. Os prefeitos, que passam por uma situação de cobrança da sociedade, deveriam vir conversar com os deputados federais para tentar viabilizar mais verbas, por exemplo”, ponderou.
Andreia lembrou que foram encaminhadas verbas federais aos três municípios, especificando que foram R$ 10 milhões para Friburgo, R$ 7 milhões para Petrópolis e R$ 7 milhões para Teresópolis. “Tenho dúvidas do que está sendo feito com essas verbas e teria perguntas a fazer aos prefeitos, mas eles não mandaram nem representantes”, reforçou a parlamentar. O objetivo da reunião era ouvir os prefeitos, moradores da região e especialistas para tentar colher propostas que enriquecessem o trabalho da CPI e da Comissão Especial.
Durante o encontro, foi anunciado o projeto para a criação do Código Nacional de Proteção Civil. “O Brasil pode e deve se preparar para as catástrofes. Custa menos investir na prevenção que na reconstrução. Temos que ter em mente os últimos acontecimentos que abalaram o país para evitar que eles voltem a acontecer”, disse a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), presidente da comissão especial que elabora o projeto, acrescentando que o código servirá para criar uma cultura de prevenção efetiva, além de dividir melhor as responsabilidades entre municípios, estados e União.
Presidente da CPI da Serra, o deputado Luiz Paulo (PSDB) se mostrou satisfeito com a proposta do código e lembrou que a recuperação das cidades da região vai custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 4 bilhões, recursos que serão investidos na construção de habitações, dragagem de rios, contenção de encostas, diagnóstico de áreas de risco, recuperação da agricultura, rodovias, escolas e hospitais.
(Da assessoria da deputada)
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