Crime contra a educação
Deputada exige retratação de ministério e recolhimento de livros com erros de português
Titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a deputada Mara Gabrilli (SP) cobrou nesta terça-feira (17) a retratação do Ministério da Educação (MEC) sobre a distribuição de livros didáticos com erros de português. A parlamentar exigiu o recolhimento do material e a substituição por obras que primem pelo idioma.
“É um crime contra a língua portuguesa diante de todo o esforço que se faz nesse país para educar as pessoas, conseguir levá-las à escola, ter um índice de aprovação e um material didático condizente. Flexibilizar erros de português é um crime contra a língua, algo que não pode acontecer”, condenou Mara Gabrilli, ao afirmar que o ministro Fernando Haddad “não pode fugir do debate”. Segundo ela, é inaceitável distorcer o ensino de elementos tão básicos do idioma, como singular e plural.
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Para a tucana, o recolhimento dos livros – entregues a 485 mil estudantes da rede pública – e a edição de um novo material devem ocorrer o quanto antes. “É preciso tentar aproveitar essa situação para que obtenhamos uma história de sucesso, com nossas crianças aprendendo, mais ainda, que isso foi um erro grosseiro”, alertou, ao defender uma punição administrativa para os responsáveis pela distribuição do material. “Punição e retratação para que não exista a menor possibilidade de se achar que esse tipo de erro pode ser cometido e considerado um acerto”, reforçou.
A procuradora da República Janice Ascari, do Ministério Público Federal, considerou a publicação um “crime contra a educação brasileira”. Ascari adiantou que haverá ações na Justiça por conta do episódio. Na mesma linha, a Academia Brasileira de Letras (ABL) emitiu nota de protesto com críticas ao livro.
Apesar de todas as manifestações contrárias, o MEC confirmou que não pretende retirar a publicação das escolas, alegando que não tem ingerência sobre o conteúdo. O ministro faltou à audiência pública marcada para hoje (17) no Senado, proposta por Cyro Miranda (GO).
(Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda/ Áudio: Elyvio Blower)
Esse é mais um quinhão da “herança maldita” deixada pelo Lula: a língua portuguesa mal escrita e mal falada, tal qual a praticada por ele e pela maioria dos petistas.
Pessoas incultas e não capacitadas foram eleitas e, pior ainda, foram colocadas em cargos e repartições públicas, só por serem petistas ou simpatizantes do PT. E aí está o resultado!!!