Repetência de erros
Desprezo do MEC à norma culta do português reforça o descuido com a educação, afirmam tucanos
O livro didático do Ministério da Educação (MEC) que ensina alunos do ensino fundamental a usar de forma errada a língua portuguesa reforça o descaso do governo petista com a educação brasileira. O deputado Bonifácio de Andrada (MG) defende ação judicial contra o ministro Fernando Haddad por incentivar o aprendizado da chamada “norma popular”.
De acordo com o portal “IG”, o volume “Por uma vida melhor” mostra ao estudante que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em outro trecho, incentiva-se o uso da fala “nós pega o peixe” ou “os meninos pega o peixe”.
baixe aquiBonifácio cobra a correção imediata do material. “Está ferindo a própria consciência cultural brasileira, que ao longo dos anos vem tendo um procedimento muito correto nas escolas a respeito de como se expressar, de como se fazer linguagem”, reprovou. “É um fato que pode até mesmo motivar uma ação penal contra o ministro da Educação.”
O ministério já havia cometido deslizes na produção de livros didáticos. O órgão distribuiu para a rede pública obras que enaltecem o governo Luiz Inácio Lula da Silva e crítica o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Bonifácio afirma que os repetidos acontecimentos mostram que a pasta está transformando sua produção gráfica em um instrumento partidário. Segundo a “Folha de S. Paulo”, 97% das escolas receberam o material que viola uma regra básica do próprio ministério: a ausência de doutrinação política nas obras utilizadas.
Para o deputado Jorginho de Mello (SC), a escola é o lugar para se aprender da maneira correta. “Não é porque o ex-presidente Lula falava ‘nóis, porque nóis’ que nós vamos nivelar por baixo. Eu lamento essa coleção que o MEC enviou para as escolas do material Viver, aprender. Temos que viver e aprender, mas aprender certo e na escola”, condenou. O tucano insiste que o caminho para o brasileiro é uma educação de qualidade.
O Ministério da Educação transformou a vida dos estudantes em um calvário. Por dois anos seguidos, os alunos tiveram problemas com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As deficiências passam por provas trocadas, dificuldade do estudante em acessar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), entre outras. Para piorar, este ano, os dados pessoais dos alunos ficaram disponíveis para acesso de outros candidatos.
(Reportagem: Artur Filho / Foto: Paula Sholl / Áudio: Elyvio Blower)
decrarassão
seu Ministru Fernandu Adadi, fiquei muito contenti quano subi, que u sinhô liberô geral, o jeito dajente iscrever, pruquê é só intendê que tá bom. Sô futuru professô de purtuguei, e agora ficô mais minhó de ensiná.
antis, nois tinha comu eroi, Rui Barbosa, mais agora não, noço eroi é Chico Bento. Pensi nun minino inteligenti.
sei qui o laialt dexe documentu tá todu erradu, mais num tem plobrema, pruquê logu logu ais norma de comu fazê documentu oficiá vaum caí tombém né mermo…descupe não pus u pontu de interrogá pruque não percisa mais, e tombém num mi lembru.
obseivaçaum; tem que ajeitá os computado, pruquê as palavra tão tudu cum riscu vermei di baixu, fica inté bunitim, mais é qui Bill Gates, [escrivi o nome deli erradu, pruquê si escrevessi certo biu gaytis, eli pudia acha ruin i querê mi prossessa.
sim, tem alguma palavras “errada” mais é qui ainda tãu na maçá du sangui i di genti qui é difici di isquecê a importança deli na istoria évolutivá di noça nassão.
sim di novu, vô pensa si continú ensinano, jaqui os aluno pareci qui saben mas du qui eu. inté já tem delis quereno ser ministru da educassão quano crecê.
joao pessoá, 14 di mai di 2…di 11.
Charlesthon da Silva Pereira
alunu dá Uefipebê