Direto do plenário 25/04/11

A inflação volta a ser assunto inevitável. Hoje a presidente Dilma Rousseff declarou que o governo tem uma ‘imensa preocupação’ com a inflação. A preocupação é justificada. O aumento da inflação nos últimos meses inspira cuidados. Os mecanismos informais de indexação de preços, notadamente no campo dos serviços, foram ressuscitados. Questionável é o efetivo engajamento do governo em cortar gastos e assumir o combate acirrado da alta dos preços. Os exemplos que temos demonstram uma postura claudicante do governo no combate à inflação. No primeiro trimestre, os gastos com pessoal e custeio cresceram R$ 10 bilhões em comparação igual período do ano passado.

Líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), ao lamentar elevação da projeção para inflação em 2011, conforme boletim Focus. Segundo a pesquisa, a expectativa para a inflação oficial subiu de 6,29% para 6,34%.

Para os próximos dez anos, a estimativa de investimentos no Espírito Santo é de R$ 130 bilhões. Mesmo com esse prognóstico, vemos nosso aeroporto operar com uma taxa de ocupação 472% acima de sua capacidade. Por décadas, nossos representantes advertem sobre a possibilidade de um colapso. Há anos temos perdido linhas de navegação porque os portos geridos pelo setor público têm sérias limitações. Nossas rodovias federais estão esgotadas quanto a especificações técnicas e capacidade de tráfego, oneram a produção agrícola. As metas propostas para os chamados PAC 1 e 2 não estão sendo cumpridas, apenas 11,3% das obras previstas no PAC 1 foram concluídas, e passados mais de 100 dias do governo Dilma, menos de 1% foi liberado até agora.

Deputado César Colnago (ES), ao condenar a incapacidade de investimento do governo federal no Espírito Santo. As obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), segundo o tucano, estão paradas no estado.