Temor expresso nos números
Deputados alertam para desconfiança dos brasileiros com ações do governo para combater inflação
Os deputados Luiz Carlos (AP) e William Dib (SP) alertaram nesta terça-feira (22) para o temor da população diante do aumento dos preços de itens de primeira necessidade, como os alimentos. Essa preocupação da maioria dos brasileiros está expressa em pesquisa divulgada pelo Datafolha.
De acordo com o estudo, apenas 13% dos entrevistados acreditam que a inflação vai diminuir, apesar das medidas anunciadas pelo governo e do esforço da presidente Dilma Rousseff para tentar convencer as pessoas que o combate ao problema é uma prioridade de sua gestão. A pesquisa revela que 41% da população avaliam que a inflação aumentará nos próximos meses, enquanto 42% acreditam que os índices continuarão nos mesmos patamares elevados.
Para os tucanos, esse é um reflexo da forma como a sociedade vê os anúncios feitos pelo governo para combater a alta de preços, como o corte de R$ 50 bilhões no orçamento e a elevação da taxa de juros. “O que a população vem relatando é aquilo que está sentindo no dia a dia. Desde o início do ano até agora é sensível no bolso do povo o aumento de vários itens, como os relacionados à alimentação”, alertou Luiz Carlos (foto acima).
Pesquisa realizada pelo IBGE e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a variação de preços de 450 produtos mostra que itens essenciais para a maioria das famílias brasileiras tiveram aumento significativo em janeiro deste ano, por exemplo, em comparação com o mesmo mês do ano anterior: feijão-fradinho (63%), laranja (31%), leite (18%) e frango (16%). Vale ressaltar que o consumo de alimentos e bebidas representa 22% dos gastos das famílias em média.
Redução da gastança do Planalto é fundamental, avaliam tucanos
Luiz Carlos acredita que uma das importantes medidas para aliviar o bolso do consumidor seria um aumento justo do salário mínimo – providência barrada pelo governo Dilma. Reduzir gastos de custeio do governo também foi apontado como uma ação relevante. “A presidente tem os mecanismos nas mãos, mas nada tem feito. Isso mostra um grande descompromisso. Se o Estado não tem controle absoluto da economia, poderia, pelo menos, controlar suas despesas. A diminuição de seus gastos correntes é uma das medidas essenciais para controlar a inflação”, defendeu.
Dib acredita que o país está “pagando o preço da gastança desenfreada” do governo Lula, especialmente em 2010. O tucano lembra que a oposição alertou inúmeras vezes para o inchaço da máquina pública, os desperdícios da gestão anterior e os problemas que isso acarretaria. “Não dá para chorar o leite derramado agora, mas o melhor que poderiam fazer era reconhecer o dispêndio do ano passado. A pressão inflacionária é evidente por causa dos gastos públicos. Por enquanto está havendo apenas um discurso sobre isso e a classe que vai sofrer mais é a que ganha o salário mínimo”, lamentou.
(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Ag. Câmara/ Áudio: Elyvio Blower)
CHEFE: É CHOVER NO MOLHADO. Com a “gastanç”a anterior; como os problemas das bolsas; com as bolsas-ditadores, daria no que?????????? Não emprestamos ao FMI? Tava sobrando??????? Não, o cara tinha que ser reconhecido como o CARA.
abços amigo