Ajuda a imigrantes
Deputados acatam moção de solidariedade ao Japão e cobram apoio a dekasseguis
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16) moção de solidariedade ao povo japonês apresentada pelo presidente do colegiado, deputado Carlos Alberto Leréia (GO). Durante a votação do requerimento do tucano, os parlamentares destacaram a necessidade de ações concretas do Itamaraty para auxiliar os brasileiros que vivem no Japão, inclusive àqueles que queiram retornar ao Brasil. O país asiático foi atingido no último dia 11 por um terremoto que afetou a costa nordeste, causando um tsunami que devastou cidades inteiras. Mais de 3,3 mil pessoas morreram em pelo menos 12 localidades.
O deputado colocou a comissão à disposição para contribuir, da maneira que for possível, com os moradores das regiões afetadas. O parlamentar destacou ainda que, além das perdas humanas, o Japão enfrenta problemas de abastecimento de mantimentos e produtos básicos e risco de contaminação nuclear.
“As palavras chegam a ser desnecessárias diante das imagens que temos visto pela TV”, afirmou Leréia. O tucano destacou que existem cerca de 260 mil brasileiros morando naquele país. “Além disso, temos no Brasil a maior colônia de japoneses e descendentes fora do Japão: aproximadamente um milhão de pessoas”, ressaltou o presidente do colegiado.
Os deputados Eduardo Azeredo (MG) e Antonio Carlos Mendes Thame (SP) defenderam medidas e ações do Itamaraty em prol dos brasileiros afetados pela catástrofe. De acordo com os tucanos, é necessário que o governo brasileiro, por meio da Embaixada no Japão, auxilie as vítimas com os instrumentos necessários para sua locomoção para áreas seguras e com itens básicos para sobrevivência. Segundo os parlamentares, é importante que todos saibam as providências que estão sendo adotadas.
“A relação Brasil-Japão é muito próxima e por isso temos que estimular nosso governo a acompanhar de perto todas as medidas de solidariedade e, sobretudo, de apoio aos brasileiros que queiram retornar, principalmente por causa do receio de contaminação nuclear”, destacou Azeredo.
baixe aqui(Reportagem: Djan Moreno/Foto: Agência Câmara/Áudio: Elyvio Blower)
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